segunda-feira

8ª Galeria Fotográfica Rali Torrié 2011





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Videos do Rally Guanajuato México 2010

A poucos dias do inicio da segunda ronda pontuável da temporada do campeonato do mundo de ralis, o Rally Guanajuato México, deixamos os melhores momentos da edição do ano anterior para abrir o apetite para esta ronda de 2011, que tem agora com os novos WRC um forte atractivo tendo em conta a imprevisibilidade do vencedor.



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domingo

7ª Galeria Fotográfica Rali Torrié 2011


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6ª Galeria Fotográfica Rali Torrié 2011


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5ª Galeria Fotográfica Rali Torrié 2011


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Ricardo Moura estreia-se a vencer


Num começo de campeonato que não deixou saudades nem grandes expectativas para o futuro imediato, Ricardo Moura foi um descansado vencedor. Os seus dois únicos adversários "facilitaram-lhe" a vida!

O CPR teve o seu início mais uma vez pelas mãos do Targa Clube e se 2010 já não tinha tido um nível de participação brilhante, em 2011 a situação ronda a quase indigência! Mas disso não têm culpa os pilotos presentes, que deram o seu melhor mas com um tão fraco plantel, qualquer participante, desde que chegue ao final, alcança uma boa posição!

Se de início ainda foi Pedro Peres a liderar, logo na 2ª PEC o motor do EVO IX "calou-se" e logo aí ficou um dos três candidatos à vitória. Com o espanhol Senra a ainda dar um ar da sua graça - é sintomático do (baixo) nível do CPR que um piloto ande nos lugares do pódio logo no início da prova com um já vetusto 206 S1600! - mas a deitar tudo a perder com uma saída de estrada, curiosamente no mesmo local onde Pascoal (que parece ter "migrado" de Amarante para Baião!) também o tinha feito anteriormente.

A partir daí, Moura limitou-se a rodar até ao final, alcançando assim a sua primeira vitória à geral no continente. “Foi um resultado muito importante. A primeira vitória absoluta que alcancei ao nível nacional, e também a primeira vitória absoluta para a ARC Sport, o que me deixa muito feliz, por ter sido o primeiro piloto a conseguir esse resultado para a equipa. Acho que realizámos uma prova inteligente, com o carro sempre impecável. Defendemos a imagem dos Açores, uma região moderna que apoia o desporto, e isso deixa-me bastante satisfeito. Em termos futuros vamos ter de esperar, pois só iremos perceber quem são os nossos verdadeiros adversários, depois do Rali do Porto. Espero que este magnífico resultado seja um bom prenúncio para boas novidades em relação ao PWRC”, concluiu Ricardo Moura.

Uma vitória fácil para o açoriano, até porque o segundo classificado ficou a mais de 1 minuto e meio. Foi ele Paulo Antunes, inscrito à última hora com um C2 R2 Max, e que provou mais uma vez, que os carros para andarem precisam sempre de ter o "kit completo". Antunes não "passou cartão" a qualquer um dos outros concorrentes tanto do CPR2 como do Challenge Citroen, mas mesmo tratando-se de um exclente piloto,o facto de ter conseguido a segunda posição ao volante de um C2 diz muito (tudo!) sobre este CPR 2011!

No último lugar do pódio ficou Ivo Nogueira, a estrear o DS2 R3T, que teve um segundo dia mais positivo, mas que mesmo assim terminou a mais de 1 minuto de Antunes, que, recorde-se, pilotava apenas um C2.

Vítor Pascoal, mesmo com a saída de estrada, ainda conseguiu terminar em quarto, sendo seguido por Vítor Lopes que teve um regresso à competição algo cinzento ao volante do Impreza WRX da ARC Sport. Com um carro idêntico, Carlos Oliveira foi sexto e em sétimo terminou o melhor dos espanhóis, Pablo Figueroa com o Suzuki Swift de Grupo N, ficando à frente de Paulo Neto e de Hugo Mesquita, ambos nos "reluzentes" e tão aguardados DS3 R3T.

Quanto à "tábua de salvação" das organizações do CPR, a Taça de Portugal serviu apenas para "encher" programa, tal como o CRRND, sendo que na Taça o vencedor, entre os 9 classificados, foi José Ribeiro de Castreo em Subaru Impreza - caso, como achamos que devia ser, a classificação fosse conjunta, este piloto teria sido 9º classificado, intercalando-se entre os DS3 R3T. No CRRND, entre os apenas 7 concorrentes classificados, Paulo Silva, em BMW 325i, foi o vencedor.

E assim terminou a primeira prova do CPR 2011, um rali que não deixa qualquer saudade. Agora o CPR "avança" para o WRC com o Rali de Portugal. Mania das grandezas!... mas não para os pilotos, pelo que se pode ver da lista de inscritos da prova mundialista!

José Bandeira - Motores Magazine

Videos-Rampa do Monte 2011






Vídeos - Rali Torrié 2011



Imagens de: R@linet



Imagens de: Autobit




Imagens de: Autobit




Imagens de: Autobit

sábado

4ª Galeria Fotográfica Rali Torrié 2011





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3ª Galeria Fotográfica Rali Torrié 2011





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2ª Galeria Fotográfica Rali Torrié 2011



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1ª Galeria Fotográfica Rali Torrié 2011


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Peres desiste e Moura comanda

Disputados dois troços do Rali Torrié, Ricardo Moura está na frente com 5 segundos de vantagem para David Senra. O espanhol ganhou o último troço, mas o primeiro ficou para Pedro Peres que acabou por desistir no segundo.
Campeonato de Portugal de Ralis

Pedro Peres venceu o primeiro troço, ganhando desde logo cerca de 8 segundos para Ricardo Moura, nos 14 kms de Verim / Soengas. Vitor Senra fez aí o terceiro tempo, Vitor Pascoal quarto e João Silva foi quinto, o melhor do CPR 2L/2RM. No segundo troço David Senra foi o mais rápido, logo seguido de Vitor Pascoal a três décimas. Ricardo Moura foi o terceiro, Paulo Antunes quarto e melhor do CPR 2L/2RM ficando o quinto lugar para Ricardo Marques. João Silva perdeu mais de 20 minutos neste troço, enquanto Pedro Peres desistiu com problemas de motor e ainda Vitor Lopes que perdeu o 6º posto.
No final dos dois primeiros troços, Ricardo Moura é o líder do rali, com 5 segundos de vantagem para o espanhol Vitor Senra. Logo atrás de Senra está Vitor Pascoal, a menos de um segundo do piloto do Peugeot, na estreia do seu Lancer Evolution X. Os pilotos do pódio estão assim separados por menos de 7 segundos, quando ainda falta disputar a super-especial de Póvoa de Lanhoso. Paulo Antunes é o quarto classificado, liderando o CPR 2L/2RM com alguma vantagem para Frederico Gomes. Os dois C2 R2-Max estão na frente dos novos DS3, com Ivo Nogueira no sexto lugar, muito próximo de Gomes. Logo depois de Nogueira, que chegou a dar um toque, surge também Ricardo Marques que se queixou do carro a fugir de frente, em mais um pólo de interesse do Rali Torrié. Armando Oliveira é oitavo, mas já longe da luta pelo pódio do CPR 2L/2RM. Carlos Oliveira é nono e Paulo Neto o décimo.
Classificação após o segundo troço:

Ricardo Moura/António Costa - Mitsubishi Evolution IX - 17:14.10
Vitor Senra/David Vasquez - Peugeot 206 S1600 - a 5.70 seg
Vitor Pascoal/Mário Castro - Mitsubishi Lancer Evo X - a 6.60 seg
Paulo Antunes/Alberto Oliveira - Citroen C2 R2-Max - a 21.20 seg
Frederico Gomes/Luís Cavaleiro - Citroen C2 R2-Max - a 44 seg
Ivo Nogueira/Vitor Hugo - Citroen DS3 R3T - a 49.50 seg
Ricardo Marques/Paulo Marques - Citroen C2 R2-Max - a 51.60 seg
Armando Oliveira/Alex Rodrigues -Citroen C2 R2Max -a 1:14.20 min
Carlos Oliveira/Jorge Carvalho -Subaru Impreza WRX -a 1:27.80 min
10º Paulo Neto/Daniel Amaral - Citroen DS3 R3T - a 1:43.90 min

Classificações completas

Taça de Portugal
O espanhol Hugo Pedrosa é o líder na Taça de Portugal, com quase 5 segundos de vantagem para José Ribeiro de Castro, que foi o vencedor do primeiro troço. No segundo troço Pedrosa foi o mais rápido e passou para a frente da classificação. Júlio Bastos encerra o pódio, a cerca de 15 segundos do primeiro lugar. Alberto Bermudez é o quarto e Armando Veiga o quinto. Nota para Duarte Veiga em estreia nos ralis, ocupa o sexto posto.

Classificações após dois troços


Campeonato Regional de Ralis Nordeste

Paulo Silva não dá hipótese no regional, com quase um minuto de avanço para Júlio Bastos. José Pedro Miranda encerra o pódio com o seu Nissan 350.

 
 
 
Fonte: RallyMania por João Cosme

Filipe Freitas ganha Rampa do Monte 2011

Filipe Freitas com o seu Mitsubishi Evo X, levou de vencido a primeira rampa organizada pelo C.D.Nacional, deixando para trás o actual campeão Miguel Nunes, por 2s de diferença, que esteve em grande plano, mostrando uma boa adaptação ao seu novo Mitsubishi Evo X e ao mesmo tempo brindando os espectadores com muito espectáculo. Em terceiro lugar ficou o Duarte Ramos/Luis Ramos a 14s do primeiro, com a sua nova montada um Mitsubishi Evo IX, tripulado no ano anterior por Rui Pinto. Para visualizar os resultados finais, aqui

Vídeo Testes de C.Oliveira e P.Peres

O RallyMania e o MestreJoaoNasCorridas estiveram presentes nos testes de Carlos Oliveira/Jorge Henriques e Pedro Peres/Tiago Ferreira para o Rali Torrié. Veja um vídeo com imagem e edição de João Pedro Sousa.


sexta-feira

Rallye Torrié a postos para abrir Campeonato Nacional

E aí está a primeira prova do Nacional de Ralis de 2011. O Rallye Torrié vai instalar-se nas classificativas da Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho, e prevê-se mais uma enorme afluência de público à região, como tem acontecido nos últimos anos, mas com a lista que o Targa Clube apresentou para este evento as expectativas estão mais altas.

Para além das presenças nacionais de destaque, também a comitiva espanhola é de referir, pois com mais de 20 participantes oriundos do país vizinho, muito do público falará castelhano na região minhota.
Mesmo apesar da ausência do actual Campeão Nacional de Ralis que opta em 2011 por correr no Mundial de Ralis, a qualidade está garantida. O primeiro na estrada será Vítor Pascoal, o vice-Campeão de 2010, que trocou este ano o Peugeot 207 S2000 por um Mitsubishi Lancer EVO X, regressando assim ao agrupamento de Produção.

Na Produção, o Campeão em título Ricardo Moura vai defender o ceptro mas a concorrência em 2011 não virá apenas de Pascoal, pois também Pedro Peres realinhará com o Lancer EVO IX, e procurará seguramente vingar o vice-Campeonato do ano passado.

Nas duas rodas motrizes, o madeirense João Silva é também vice-Campeão, mas este ano já “avisou” que vem para lutar pelo título, e no Torrié tudo fará por começar desde logo a vencer. Ainda nesta categoria, é de realçar a estreia de um novo modelo, o Citroën DS3 R3 que pelas mãos de Ivo Nogueira, Paulo Neto e de Hugo Mesquita irá alinhar pela primeira vez em ralis nacionais.

Se a todos estes pontos juntarmos os concorrentes que vão disputar a recém-criada Taça de Portugal de Ralis e o Campeonato Regional de Ralis Nordeste, temos o cocktail ideal para um excelente arranque de Campeonato nesta 5ª edição do Rallye Torrié com 55 inscritos na totalidade.

Os horários, acessos e restantes informações estão disponíveis no site do Targa Clube em www.targaclube.com onde vão poder também acompanhar a evolução na estrada através dos tempos on-line que como habitualmente estarão disponíveis.

Mas já hoje na Póvoa de Lanhoso se sentiu o aroma da competição, com uma acção de promoção, direccionada para a segurança rodoviária junto do agrupamento escolar da Póvoa de Lanhoso que se voltou a saldar por um grande sucesso, numa organização conjunta do Município da Póvoa de Lanhoso e da Maxispot, entidade que gere a comunicação do evento.

Assim amanhã Sábado, a seguir ao almoço, não deixe ir à Póvoa de Lanhoso, e no Domingo a Vieira do Minho, acompanhar o arranque do ano desportivo e desfrutar de todas as potencialidades turísticas da região que aposta neste evento como forma de divulgação da sua gastronomia e oferta turística que seguramente não defrauda mesmo as expectativas mais elevadas.

Para quem gosta de estar por dentro de todas as informações, fique também a saber que os carros zeros, que vão abrir o rali serão Armindo Araújo em Mini Countryman, Aleixo Roriz em Ford Focus, Pedro Fins com a Ford Transit do troféu, e Bernardo Sousa em Ford Fiesta, que será co-pilotado por Dália Madruga, apresentadora da RTP.

Uma edição prometedora


Com uma lista de inscritos bem recheada e com um WRC renovado, tudo aponta para novo sucesso.

Vasto e de excelente qualidade, eis como se pode definir o plantel que fez questão de demonstrar o seu interesse na próxima edição do Vodafone Rally de Portugal, terceira etapa do Campeonato do Mundo de Ralis - WRC 2011, na estrada de 24 a 27 de Março.

Numa altura em que a situação económica internacional poderia condicionar as inscrições para a prova, não deixa de ser gratificante para o ACP verificar que o número de inscritos aceite pela Organização cresceu face ao ano passado, numa demonstração evidente que a nossa prova é cada vez mais uma das importantes referências do WRC.

Na verdade, o Automóvel Club de Portugal recebeu nada menos do que 75 pedidos de inscrição, na sua esmagadora maioria de formações estrangeiras, o que demonstra bem a pujança internacional da prova portuguesa, que continua a constituir um cartaz de referência na promoção turística de Portugal.

A 44ª edição do Vodafone Rally de Portugal enquadra-se num campeonato do Mundo totalmente renovado, com regulamentos técnicos que deram azo a propostas diferentes em termos de viaturas participantes, num desafio aliciante e que certamente constituirá outro dos grandes motivos de atracção da nossa prova.

Estão inscritos nada menos do que 15 World Rally Cars da nova geração - 10 Ford Fiesta e 5 Citroën DS3 - enquanto que no PWRC, para o qual a nossa prova é igualmente válida, surgem os 18 inscritos no campeonato, que discutirão entre si a sucessão a Armindo Araújo. Nesse lote inclui-se o campeão nacional da categoria, Ricardo Moura, com o estatuto de piloto convidado.

Ainda em termos de novidades, saliência para a estreia mundial do Mini John Cooper Works, por enquanto apenas na versão S2000, já que a proposta WRC apenas tem a sua presença prevista para o Rali de Itália. Será também a primeira vez que o campeão do Mundo de PWRC, Armindo Araújo, conduzirá em competição o seu novo carro e neste aspecto um dos grandes pontos de interesse desta edição do Vodafone Rally de Portugal será a luta pela posição de melhor piloto português, já que nenhum dos principais candidatos terá preocupações a nível de campeonato.

Nesse despique há ainda que contar com o campeão nacional em título, Bernardo Sousa, o único a alinhar num WRC (Ford Fiesta), e Bruno Magalhães, que regressa à nossa prova depois de um ano de ausência, aos comandos do seu habitual Peugeot 207 S2000.

A estreia da FIA WRC Academy, uma competição que reúne 19 jovens pilotos dispondo de armas idênticas, constitui ainda um aliciante adicional da edição 2011 do Vodafone Rally de Portugal.


Dificuldades acrescidas no final da prova


Nascido no actual formato em 2005, o Vodafone Rally de Portugal da presente geração foi projectado, desde início e em todos os detalhes, para ser uma prova do Mundial.

O seu figurino, o seu percurso e, em particular, a qualidade e a espectacularidade das suas classificativas, rapidamente conquistaram o apreço dos pilotos e das equipas, impondo o Vodafone Rally de Portugal como uma referência no campeonato, uma situação a que também não é estranho o elevado nível organizativo da prova.

Nestas condições, o rali tem vindo a evoluir de forma continuada, sem alterações bruscas, no sentido de aumentar a competitividade do percurso e, em particular, da sua última etapa, de modo a incrementar o nível de incerteza quanto ao resultado final e a manter em aberto a questão da vitória até tão tarde quanto possível.

Esta estratégia viria a dar os seus frutos na última edição, com os dois primeiros classificados a entrarem para o derradeiro troço – na circunstância, a super especial do Estádio Algarve – separados apenas por meia dúzia de segundos.

Os troços da última etapa do Rally de Portugal de 2009 totalizaram aproximadamente 80 km, um valor que subiu para perto dos 90 km no ano passado.

Prosseguindo o desenvolvimento desta filosofia, a derradeira etapa da edição 2011 do Vodafone Rally de Portugal apresentará quase 105 km de troços cronometrados, um valor elevado no qual pesam de forma importante, as duas passagens pelos 31,04 km de uma classificativa com uma configuração inédita, designada por Santana da Serra.

A expectativa é que o acréscimo da proposta competitiva na última etapa e a disputa da dupla passagem por esta extensa e exigente classificativa venham a ser determinantes para o estabelecimento da classificação final do Vodafone Rally de Portugal 2011, garantindo até ao final a incerteza quanto ao nome do vencedor.

Mas a importância desta fase da prova é ainda aumentada pelo facto de o último troço do rali ser considerado como «Power Stage», um novo conceito introduzido este ano na regulamentação do campeonato do mundo de ralis.

Cada rali do WRC tem uma classificativa, normalmente a última, que oferece o aliciante extra de uma bonificação em pontos para os pilotos melhor classificados no troço. Paralelamente, o «Power Stage» representa uma fantástica oportunidade promocional para o país, a região, as equipas e os patrocinadores, dado o impacto de uma transmissão televisiva em directo para todo o mundo.

Para Pedro Almeida, director da prova, "quando a nossa prova foi definida e apresentada à FIA para aprovação, o conceito do «power stage» não estava ainda claramente estabelecido. Posteriormente, tivemos ocasião de discutir o assunto com o promotor do campeonato, tendo a nossa opção sido aceite. De qualquer modo, em termos estritamente regulamentares, nada impede que o «power stage» tenha 30 km ou que o «power stage» seja uma qualquer classificativa do rali que não a última. O que se pretende é que o troço em questão (que até pode ser uma super especial) permita a transmissão televisiva em directo, o que é obviamente o caso."

O Regresso a Lisboa


Como já foi oportunamente divulgado, a realização da primeira prova de classificação, a super especial de abertura do rali, em Lisboa, no emblemático cenário da Praça do Império, constitui outra das grandes novidades da edição 2011 do Vodafone Rally de Portugal, naquele que marca o regresso da prova à capital, 37 anos depois da última visita.

Com esta solução, o ACP aposta numa diversificação da imagem projectada no exterior em termos de destinos turísticos no nosso país, aliando ao cenário tradicional do Algarve e Baixo Alentejo o ambiente histórico e cultural da cidade de Lisboa, protagonizado pelo Mosteiro dos Jerónimos e pelo Centro Cultural de Belém.

Por outro lado, esta opção vai ao encontro das tendências que se antecipam para as provas do Campeonato do Mundo. Sendo certo que as exigências actuais em matéria de segurança levam os organizadores a realizar os seus ralis em áreas muitas vezes afastadas dos grandes centros populacionais, é desejável que integrem no programa desportivo dos seus ralis eventos com uma forte componente promocional e que envolvam um contacto mais directo com o público.

Uma estrutura quase igual


Analisando mais em detalhe o programa da prova, teremos nesta edição um período mais compacto de reconhecimentos, com uma duração de apenas dia e meio em vez dos dois dias habituais, decorrendo na 3ª feira e na manhã de 4ª feira (dias dias 22 e 23 de Março), isto porque o shakedown é antecipado para a tarde de 4ª feira, com início pelas 14h30.

O dia seguinte, 5ª feira, 24 de Março, será reservado à super especial de Lisboa, cujo programa integra o reconhecimento da prova em veículos eléctricos, uma sessão de autógrafos com os principais pilotos e um desfile de apresentação das melhores equipas em veículos históricos descobertos, para além de uma prova reservada a veículos clássicos desportivos.

Na 6ª feira, o Vodafone Rally de Portugal vai para a estrada no seu cenário tradicional, com a realização de 6 provas de classificação, correspondentes a uma dupla passagem por 3 troços diferentes: Santa Clara, com 22,99 km, cujo início foi ligeiramente antecipado, Ourique (20,27 km) e Felizes (21,31 km).

No sábado tem lugar a segunda etapa, com mais três troços feitos por duas vezes: Almodôvar, com uma extensão de 26,23 km e transmissão televisiva em directo na RTP na sua parte central em ambas as passagens, Vascão (25,26 km) e Loulé (22,56 km).

No domingo, o Vodafone Rally de Portugal encerra com mais 2 troços percorridos por duas vezes: Silves (21,39 km) e Santana da Serra (31,04 km), esta última com transmissão directa para Portugal na RTP também nas duas passagens e com cobertura televisiva em directo para todo o mundo na derradeira passagem através da plataforma da NOS (North One Sport), o promotor do campeonato.

No total, serão mais de 385 km de troços disputados nas excelentes estradas de terra dos concelhos de Almodôvar, Loulé, Ourique e Silves, cujas autarquias, reconhecendo naturalmente o impacto muito positivo que o Rally de Portugal tem na economia e na divulgação das suas regiões, se têm assumido como parceiros de eleição do ACP, dando um contributo fundamental para o sucesso da prova.

Por outro lado e se se exceptuar a super especial de Lisboa, uma prova de características muito especiais orientada sobretudo para a vertente promocional, a quilometragem média das classificativas do Vodafone Rally de Portugal atinge praticamente os 24 km, um valor excepcional, mesmo no quadro do Mundial de Ralis.


"Open" de ralis presente no 2º Dia


Depois da edição de 2010 ter permitido aos Clássicos de ralis uma forte presença naquele que foi denominado Rally de Portugal Revival, este ano será a vez dos habituais participantes no "Open" de ralis se poderem mostrar perante uma extensa e competente plateia, no intervalo das duas passagens dos concorrentes do WRC pelos três troços do segundo dia de prova.

Esta iniciativa do ACP teve uma resposta pronta por parte dos participantes do "Open", com nada menos do que 30 pilotos inscritos, garantindo assim um interessante espectáculo para os espectadores presentes nessas classificativas.

Tudo se conjuga, portanto, para que a edição 2011 do Vodafone Rally de Portugal, a realizar de 24 a 27 de Março, venha a ser um evento de grande dimensão a nível desportivo, organizativo e mediático, na linha das tradições e do prestígio da prova.

Recorde-se que a prova tem organização do Automóvel Club de Portugal, com os apoios da Vodafone Portugal, Turismo de Portugal, BP Ultimate, Hertz, Essilor, Sagres Zero, Delta Cafés, Fonte Viva, Instituto Geográfico do Exército, Konica Minolta, Câmaras Municipais de Lisboa, Almodôvar, Faro, Loulé, Ourique e Silves, Mosteiro dos Jerónimos e Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico. A Antena 3 e A Bola são os "media partners".

Galeria Fotográfica Testes Carlos Oliveira e Pedro Peres






Consulte a restante galeria da autoria de Marcos Rodrigues e Xavier Silva no seguinte LINK.

Carlos Oliveira e Pedro Peres testaram hoje



Realizaram-se hoje os últimos testes para o Rali Torrié, prova que abre o Campeonato de Portugal de Ralis 2011. Carlos Oliveira e Pedro Peres testaram num troço com cerca de 2 quilómetros, próximo da Póvoa de Lanhoso.

O Rali Torrié começa amanhã, na segunda edição depois da passagem da prova para pisos de asfalto. Durante a tarde de hoje Carlos Oliveira realizou os últimos testes ao seu Subaru Impreza WRX, efectuando bastante passagens no troço devidamente fechado para o efeito.


Também Pedro Peres marcou presença, mas com uma equipa de assistência mais reduzida do que a de Oliveira, realizando poucas passagens, ao volante do seu Mitsubishi Lancer Evolution IX.



Fonte: RallyMania

Circuito da Catalunha com dificuldades monetarias

Salvador Servia, novo director do circuito da Catalunha, endossou as palavras do presidente da região espanhola e reconheceu que será difícil manter o GP da Espanha em Barcelona por causa dos elevados custos. Salvador Servià e Bernie Ecclestone deverão começar em breve as negociações sobre a renovação de contrato de realização do GP da Espanha em Barcelona. No início da semana, o presidente da Catalunha, Artur Mas, afirmou que por conta dos altos custos que envolvem a promoção e organização do evento, só teria condições de assegurar a corrida até 2012. Por sua vez, Servia reconheceu que será difícil negociar a permanência do autódromo no calendário na F1.

O dirigente catalão afirmou em entrevista ao diário espanhol ‘El Mundo Deportivo’ "que o contrato celebrado anteriormente entre os antigos administradores do circuito de Montmeló e a FOM, envolvem o custo de 13 milhões por ano em relação ao GP da Espanha, mas o valor duplicava até o fim do contrato em 2016".

Em entrevista ao periódico esportivo de Barcelona, Servia acendeu o sinal de alerta sobre o futuro do GP da Espanha em solo catalão. “Muitas pessoas ficaram assustadas com as palavras de Artur Mas, mas elas são realistas para o presente momento”, afirmou.


O objetivo de Servia é negociar um novo contrato com Ecclestone, mas com valores mais baixos do que o orçamento firmado pela administração anterior do circuito da Catalunha. O dirigente concorda que os altos custos pode inviabilizar financeiramente a continuidade do GP no calendário da F1 em um futuro próximo. “Se em 23 de Maio, um dia após a realização do GP, como fazemos sempre, pudermos pagar Ecclestone, teremos a corrida em 2012, com certeza. No contexto atual, em 2016, ano final do contrato, teríamos de pagar um valor exorbitante.

Salvador reconheceu a linha-dura de Bernie na mesa de negociações. Conhecido por sempre exigir mais dinheiro dos organizadores de um GP da categoria, o dirigente máximo da F1 foi advertido pelo catalão.

Não será fácil negociar com pessoas que detém o monopólio dos direitos comerciais da F1, mas estamos em tempos difíceis e Ecclestone sabe disso. Estamos fazendo o possível para manter o GP. Ecclestone, claro, vai defender seus negócios, mas nós temos bons argumentos também”, ponderou Servià. “E ele terá de levar muitos fatores em conta, além do dinheiro”, finalizou o diretor do circuito da Catalunha.

Fonte:grandepremio