quinta-feira

Rui Garcia presente no Circuito ACDME 1

Rui Garcia irá estar presente no próximo fim-de-semana no Circuito ACDME 1, integrado no Campeonato de Portugal de
Clássicos ao volante de um Ford Escort RS 1600 do Team AMOB BETA, graças ao amável convite de Luís Barros. O jovem piloto terá a oportunidade de tripular um dos carros mais competitivos a nível nacional, numa participação esporádica que será encarada sem grandes preocupações com a classificação final.
“Recebi com bastante agrado o convite do Luís Barros, a quem desde já aproveito para agradecer. Vou participar com o objectivo de me divertir, sem pensar muito no resultado, porque a minha experiência em circuitos resume-se à presença em duas provas do Desafio Único e a um pequeno teste que tive oportunidade de efectuar com o Porsche 997 GT3. Espero conseguir uma rápida habituação ao carro durante os treinos, para poder encarar as corridas com a maior confiança possível”, referiu Rui Garcia.
A jornada de estreia do Campeonato de Portugal de Clássicos, que se realiza no circuito do Estoril, terá as sessões de treinos no Sábado, disputando-se as duas corridas no Domingo, às 10h50m e 15h50m.

Sirgados apontam baterias ao Campeonato de Portugal de Ralicross

Com um palmarés notável no offroad nacional, a equipa Sirgado & Sirgados Competições irá em 2011 disputar o Campeonato de Portugal de Ralicross com dois carros. Rui Sirgado irá tripular um Peugeot 306 T16 na Divisão 1, o carro que já deu vários títulos nacionais ao seu pai, Jorge Sirgado. A outra viatura irá ser pilotada pelo benjamim da formação, Cátia Sirgado que irá correr com um Peugeot 106 GTi na Divisão 2B.
Rui Sirgado teve uma passagem pelos ralis no início da sua carreira, depois de se ter estreado no ralicross com apenas 16 anos. Regressou depois ao offroad, tendo ganho a sua primeira corrida no escalão máximo do ralicross, na temporada passada, ao volante de um Citroen Xsara, tornando-se o mais jovem vencedor de sempre de uma prova daquela divisão.
A fasquia eleva-se em 2011, com um programa completo no Campeonato de Ralicross, ao volante de um competitivo Peugeot 306. “É a minha primeira época na divisão rainha, a experiência que tive em 2010 foi muito boa, adorei o estilo de condução que temos de adoptar para conseguir andar rápido num carro de quatro rodas motrizes. A partir daí começámos a pensar montar este projecto para 2011, com um carro que já nos deus muitas alegrias e que espero que continue a dar, para atingirmos nossos objectivos, que passam pela conquista do título nacional”
A estreia acontecerá já no próximo mês de Abril, no Autocross Internacional de Foz Côa, pontuável para o campeonato europeu da modalidade. Rui Sirgado explica a intenção desta deslocação: “esta participação no Autocross Europeu de Foz Côa vai servir fundamentalmente para iniciar a adaptação ao carro, isto porque ainda não andei com ele e o campeonato começa logo quinze dias após esta prova. Aproveitamos uma prova que vai levar muito público até ao circuito, para apresentar as novas cores e os novos patrocinadores do projecto. Se a tudo isto conseguirmos acrescentar um bom resultado, será importante para convencer mais parceiros a apoiar-nos.”
O segundo carro da equipa estará entregue a Cátia Sirgado, a jovem piloto irá evoluir o Peugeot 106 GTi na Divisão 2B, depois de uma estreia positiva no desporto automóvel, em 2009. Os objectivos passam por, “continuar a minha aprendizagem dando sempre o meu melhor e tentando lutar, a cada prova, por um lugar no pódio”.
A assistência das viaturas estará a cargo da estrutura da Sirgado & Sirgados Competição, com Jorge Sirgado a desempenhar as funções de director técnico e desportivo de toda a formação. O veterano piloto, que acumula sete títulos nacionais na bagagem, fala acerca do projecto: “para esta época temos dois pilotos com objectivos bem diferentes, o Rui é a grande aposta da equipa para alcançar o título de campeão nacional enquanto, que a Cátia tem objectivos mais moderados, que passam por fazer mais um ano de aprendizagem, para que num futuro próximo possa pensar noutros voos.”
A equipa é apoiada por: Sirgado & Sirgados Competições, Eni, Lacoviana, Ouripeças e Uniturbo.

Sobre as viaturas:
Peugeot 306 T16 1998cc
420 cv
820 nm de binário
Electrónica magnetti marelli
Caixa e diferenciais ZF
Travões AP Racing
Suspensões Proflex
Peugeot 106 GTi 1600cc
160 cv
Electrónica T4
Caixa de velocidades RMC
Suspensões Bilstein

Calendário da equipa
16/17 Abril – Autocross Internacional de Foz Côa (Europeu de Autocross)
30/1 Abril/Maio – Ralicross de Montalegre 1
18/19 Junho – Ralicross de Montalegre 2
9/10 Julho - Ralicross de Castelo Branco
30/31 Julho – 30º Ralicross Sever do Vouga

José Monroy/Francisco Guedes no CPC/CPGT com a Parkalgar Portimão Racing Team

A Parkalgar Portimão Racing Team está em 2011 no Campeonato de Portugal de Circuitos / GT, que se inicia já no próximo fim de semana no Autódromo do Estoril. José Monroy é a aposta da equipa para este campeonato, e estará ao volante do Ferrari 360 Modena da formação algarvia.
Nesta primeira prova, o Circuito ACDME, José Monroy vai dividir o volante do Ferrari com Francisco Guedes, não estando ainda confirmado o piloto para as próximas provas. A equipa sedeada no Autódromo do Algarve e que tem como sponsors principais a Redonda Autocentro e a AIA Racing School, é assim uma das principais concorrentes à categoria GT4.
Depois de se ter sagrado, no ano passado, vencedor da Taça e do Campeonato de Portugal de Circuitos, José Monroy está confiante num bom resultado no Estoril “apesar de o carro ainda não estar completamente pronto, não poderíamos deixar de estar presentes na prova de arranque do campeonato e fazermos o nosso melhor”.
O CPC/CPGT 2011 é constituído por seis provas divididas pelos Circuitos do Estoril, Algarve e Braga, e uma deslocação ao Circuito da Boavista para a Taça de Portugal. A primeira prova no Estoril terá treinos de qualificação no Sábado e duas corridas de 50 minutos no Domingo, às 12:00 e às 17:00.
A Parkalgar Portimão Racing Team conta com os apoios da Redonda Autocentro, AIA Racing School, Município de Portimão, Kraftwerk Tools, Akrapovic Exhaust System, Auto Jardim Rent a Car, Panta Racing Fuel, Radisson Blu Hotels & Resorts.

quarta-feira

Giandomenico Basso de Proton no Rali Vinho Madeira


Após o término da sua colaboração com a Abarth, Basso encontrou na Proton a hipótese de continuar a correr no IRC. Depois de uma curta participação a bordo de um Peugeot 207 S2000 no Rali de Monte Carlo, chegou a temer-se que o regresso do piloto italiano, que já venceu por três vezes o Rali Vinho Madeira, fosse descartado por falta de fundos mas acabou por ser a Proton a garantir a sua continuação. “Estou muito feliz por me juntar à equipa da Proton. Quando conduzi o carro em Itália, senti duas coisas: senti que o carro era bom e senti um calor na equipa. Sei que consigo fazer um bom trabalho com a Proton e estou muito ansioso por chegar ao primeiro rali. Tudo é muito positivo e é bom voltar a trabalhar com um construtor.” afirmou o italiano ao site do IRC. Tendo já assinado pela marca da Malásia e efectuado alguns quilómetros com a sua nova viatura e equipa, Giandomenico Basso garantiu que sente-se bem e vê confirmada a sua participação em 6 provas, sendo uma delas o nosso Rali Vinho Madeira.

Alexandre Ramos aposto no Regional Sul

É já neste próximo fim-de-semana que o Campeonato Regional Ralis Sul irá ter o seu início com a realização do Rali Vila do bispo, prova esta organizada pelo Clube Automóvel de Portimão.

Alexandre Ramos e Sandra Ramos voltam a apostar neste campeonato, estando prevista a participação em cinco das seis provas que fazem parte do Calendário. A dupla que irá utilizar o habitual Peugeot 106 Gti apenas deverá faltar ao Rali de Loulé, pois o piloto está também a disputar o Open de Ralis com o piloto Luís Mota.

Para esta primeira prova a dupla de Sintra irá centrar os seus objectivos num bom resultado entre os carros de apenas duas rodas motrizes. Como nos salienta o piloto “Este ano vamos ter adversários mais fortes entre os carros de apenas duas rodas motrizes, pelo que será mais difícil ainda chegar a bom resultado nos lugares do pódio. Vamos tentar fazer uma boa prova, poupar dentro dos possíveis a mecânica do nosso carro e tentar no final do rali ascender ao melhor resultado possível”.

Alexandre Ramos e Sandra Ramos irão contar com os apoios da VJPR, Domingos Sport e Restaurante o Amaral.
O Rali Vila do Bispo vai para a estrada no Sábado, com a realização da Super Especial. No domingo a prova em pisos de terra tem mais quatro provas especiais de classificação, totalizando 85,06 quilómetros, dos quais, 43,4 disputados contra-relógio.

9ª Galeria Fotográfica Rali de Portugal 2011





Veja mais fotos da autoria de Marcos Rodrigues no seguinte LINK.

Gil Antunes no arranque do Regional Sul

Depois da presença no Rali de Portugal, o piloto de Sintra Gil Antunes prossegue já este próximo fim-de-semana novamente para sul com a realização da primeira prova do Campeonato Regional Ralis Sul, o Rali Vila do Bispo.

O piloto que esta época tem sido o dominador do Desafio ModelStand irá estrear-se nesta época com o seu habitual Opel Astra Gsi, que muitas vitórias lhe tem proporcionado nas últimas épocas.
Na prova em pisos de terra a ambição será a luta pelo triunfo entre os carros de apenas duas rodas motrizes. “O carro foi tudo revisto e alvo de algumas melhorias, pelo que esta prova vai servir essencialmente para fazer os primeiros quilómetros com o carro, já que não vamos ter disponibilidade para efectuar qualquer teste com o mesmo. Em termos de objectivos queremos fazer um bom resultado entre os carros de apenas duas rodas motrizes e tentar terminar na melhor posição possível à geral, o que não é tarefa fácil, pois irão estar presentes muitos bons 4x4”, salientou Gil Antunes.

O piloto de Almargem do Bispo irá ter desta feita um novo navegador a seu lado, fazendo equipa com o algarvio Ricardo Barreto.
O Rali Vila do Bispo terá no total 5 provas especiais de classificação, com a Super especial a ser disputada no sábado à Noite. No domingo mais quatro troços completam os 43,40 quilómetros disputados ao contra-relógio.

Juventude do MINI condiciona resultado final

Depois da excelente etapa realizada na Sexta, onde foi uma das grandes figuras do dia, Armindo Araújo foi obrigado a interromper a sua prestação no Rali de Portugal, a partir do momento em que viu agravarem-se os problemas no motor do MINI que, desde as primeiras especiais da manhã, começou a preocupar o piloto português. Na décima segunda especial (Vascão 2), Armindo Araújo teve de dar por terminada a sua participação no rali que marcou a estreia oficial do piloto aos comandos do carro britânico.

Visivelmente satisfeito com tudo o que foi possível fazer até esta altura, o bicampeão do Mundo do PWRC mostrava-se confiante em relação ao futuro, ainda que tenha ficado com alguma tristeza por não ter terminado «o seu rali». “Fizemos um inicio de prova muito acima das nossas expectativas e tiramos alguma conclusões importantes para o futuro. Ontem tudo correu de feição mas tínhamos consciência que a juventude do MINI poderia originar um desfecho destes. Antes da saída para as primeiras ronda das especiais de hoje, verificamos que o motor apresentava alguns problemas e por isso decidimos diminuir a sua potência para continuar em prova. Ao longo da manhã a situação foi-se agravando mas só mesmo na décima segunda especial percebemos que não poderíamos continuar. Foi pena termos terminado mais cedo a nossa caminhada pois estávamos a fazer um óptimo trabalho na adaptação e desenvolvimento do MINI”, começou por dizer o piloto de Santo Tirso.

Em relação ao futuro, Armindo Araújo está bastante confiante. “Ficou visível que o MINI tem muito potencial e que poderemos lutar pelos lugares da frente mais cedo do que estaríamos à espera. Vamos testar o mais possível até ao Rali da Sardenha e com a versão WRC acho que estaremos ainda mais fortes”, concluiu o piloto apoiado pela MINI, TMN, GALP, MCA e Lusitania.

O Rali da Sardenha realiza-se entre 5 e 8 de Maio.

Stock-car Megastore quer entrar a vencer


Pedro Fins e Nuno Santos são naturalmente dos principais candidatos ao título da segunda edição da Ford Transit Trophy, o inovador troféu de velocidade que terá o seu início no próximo fim de semana de 2 e 3 de Abril, no Autódromo do Estoril.

Em 2010, a Transit da Stock-Car Megastore foi a segunda classificada no final da época, com Pedro Fins a fazer a quase totalidade das provas. Para este ano, e com a obrigatoriedade de cada equipa ter dois pilotos, Nuno Santos, que no ano passado fez a prova do Algarve, foi o piloto escolhido para juntamente com Pedro Fins levarem a Transit ao topo da classificação.

"O nosso objectivo passa por discutir a vitória em todas as provas do Troféu, para que possamos discutir a vitória final no Campeonato, esse sim, o nosso principal objectivo. Todas as alterações introduzidas no Troféu para este ano vão de certeza tornar este Troféu ainda mais espectacular e competitivo. Para este ano vamos poder contar novamente com a preciosa colaboração da VelosoMotorsport, mas de qualquer maneira vamos ter que esperar pela primeira prova para percebermos onde nos podemos colocar face aos nossos mais directos adversários, sendo certo que iremos para o Estoril para tentar vencer", afirma Pedro Fins.

A edição deste ano da Ford Transit Trophy terá um total de sete corridas duplas, destacando-se as duas deslocações a Espanha e as idas ao Circuito da Boavista e à Rampa da Falperra:

2 a 3 Abril Autódromo do Estoril
21 a 22 Maio Rampa Internacional da Falperra
28 a 29 Maio Circuito de Jarama | Espanha
1 a 3 Julho Circuito da Boavista
10 a 11 Setembro Circuito de Braga
15 a 16 Outubro Jerez de La Frontera | Espanha
11 a 12 Novembro Autódromo Internacional

Isaac Portela regressou no Rali de Portugal


O Rali de Portugal, ronda nacional do Campeonato do Mundo de Ralis, marcou o regresso de Isaac Portela à competição, especialmente em pisos de terra, três anos depois da última participação. Alinhando na competição "Open", que animou o muito público presente nos troços, o piloto da Maceira deu alguns indicadores positivos, enquanto o seu Peugeot 309 colaborou. A navegação esteve a cargo de Eurico Adão.

Portela começa por fazer o balanço da prova: "vivi um misto de emoções. Felicidade por estar presente nesta prova que tanto adoro, tristeza por não a poder completar." Acusando alguma falta de ritmo, conseguiu no entanto um bom andamento no primeiro troço, contudo "apanhámos pó do carro da frente e só por volta do quilómetro dez é que o conseguimos passar." O tempo perdido no pó de outro concorrente não permitiu entrar nos dez primeiros e ser o melhor carro de tracção dianteira, ao mesmo tempo que o Peugeot começava a sofrer com a dureza dos troços do mundial de ralis, "fomos obrigados a andar com mais calma no segundo troço e na ligação para o terceiro reparámos que o carro estava muito instável, a roda de trás do lado esquerdo estava com uma folga enorme, remediei o problema, mas a um quilómetro do fim do rali a mesma cedeu e fomos obrigados a ir a passo até ao fim do troço."
Terminou assim a aventura da dupla Isaac Portela/Eurico Adão, que faz um balanço positivo do rali, especialmente tendo em conta que o carro apresenta já a fiabilidade desejada. Isaac Portela agradece, "a todos os meus patrocinadores e em especial à RF Competição, ao Ricardo Portela, Alexandre, à minha familia, mas também a Auto Lis, ITVM, Telejacob, Futi, Rep-Portela, Fedima, Nascimento e Mota, Portelaauto, e Mississipi, pois sem eles não teria alinhado neste rali."

terça-feira

8ª Galeria Fotográfica Rali de Portugal 2011





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7ª Galeria Fotográfica Rali de Portugal 2011





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6ª Galeria Fotográfica Rali de Portugal 2011





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WRC Rally de Portugal 2011 por RallyMania



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Rali de Portugal cumprido com distinção pela Equipa RTP

O Rali de Portugal já chegou ao fim, e a dupla de pilotos formada por João Fernando Ramos e Jorge Carvalho com o Mitsubishi Lancer EVO XIII da RP Motorsport lograram atingir o seu melhor resultado de sempre na prova do Mundial de Ralis.
Com quatro dias de prova e várias centenas de quilómetros a percorrer, o jornalista da RTP fez valer o seu conhecimento da prova e experiência acumulada ao longo dos anos em que tem participado, para atingir de forma plena os objectivos a que se tinham proposto.

Com um rali muito duro como habitualmente e onde é importante não cometer qualquer erro, João Fernando Ramos sabia o que havia para fazer, manter uma toada defensiva, e deixar que os quilómetros fossem fazendo as suas vítimas, mantendo-se bem colocado para capitalizar posições.
No final, o resultado superou qualquer expectativa, pois foi 5º entre os portugueses, segunda no Grupo de Produção para o Campeonato Nacional e pontuou nas três etapas, nomeadamente um 4º, um 3º e um 2º lugar respectivamente.

“O rali foi fantástico, o carro resistiu a tudo, andamos ao nosso ritmo pois enquanto equipa amadora, sabemos qual o nosso lugar, mas a experiência também conta e conseguimos aqui o nosso melhor lugar de sempre no Rally de Portugal.”

“Ser rápido é importante, mas só isso não chega, superar os obstáculos que vamos encontrando pelo caminho, evitar os furos e manter um ritmo regular sem correr riscos, esse é o segredo. Já no capítulo da diversão, esse objectivo foi de novo atingido, mais uma grande organização no rali, público fantástico e estivemos lá com todo o gosto. Agora é esperar pelo ano que vem.”

A Equipa RTP vai alinhar em mais algumas etapas do Campeonato Nacional, e aproveitou também este fim-de-semana de estreia para lançar o seu passatempo em conjunto com o programa da RTP 1 Só Visto. Veja neste link as novidades: http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/sovisto/ 

Foto: Pedro Contente

Videos Rali de Portugal 2011




Luís Raposo 










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Bestofrallylive 

Gil Antunes cumpre objectivos

A dupla de Sintra Gil Antunes e Alexandre Ramos acabaram por cumprir os objectivos a que se propuseram para a sua participação no Rali de Portugal Open.
O piloto fez na prova que foi pontuável para o Campeonato do Mundo de Ralis a sua estreia nos ralis com uma viatura 4x4, utilizando um Mitsubishi EVO VI da estrutura da Competisport.

Contudo a prova acabou por não ser fácil com um furo a comprometer o resultado final da equipa. Como nos salientou o piloto “O mais importante era nos divertir e aproveitar a oportunidade de participar numa prova destas. Infelizmente logo na primeira PEC tivemos um furo onde acabamos por perder muito tempo. 
Rodamos alguns quilómetros furados, mas como a especial era extensa, acabamos por parar e mudar o pneu. O troço seguinte correu tudo na perfeição e registamos o terceiro melhor tempo, o que é excelente, visto ser a nossa estreia num 4x4. Na última especial acabamos por alcançar na zona inicial o piloto que nos antecedia e rodamos sempre no pó e acabamos por ter que parar várias vezes pois não tínhamos qualquer visibilidade, mas como não estávamos a disputar nada e não, o tempo perdido não foi problema. Ainda assim acho que foi uma boa prova para nós. Gostei bastante do carro e deu para ter uma ideia de como realmente este tipo de carros são muito competitivos e sobretudo muito divertidos de conduzir nos pisos de terra. Um agradecimento à equipa da Competisport e ao Luís Mota pela oportunidade, assim como a todos aqueles que nos apoiaram durante a prova.”

Gil Antunes e Alexandre Ramos brilharam na segunda especial, com o registo do 3º melhor tempo, mas com o tempo perdido no furo e no pó vieram a terminar o rali na 17º posição da geral.

Prova curta para Luís Mota


Acabou por ser uma participação muito curta a da equipa Competisport no Rallye de Portugal Open.

Luís e André Mota alinharam na prova com o competitivo Mitsubishi EVO IV que na prova algarvia voltou a ter uma nova decoração, tudo idêntica ao do ano de 2007.

Numa prova que à partida já se previa muito dura, a dupla do Cartaxo acabou por não ser feliz, já que ao quilómetro 22 da primeira especial – Almodôvar 1, a caixa de transferências do EVO cedeu e a dupla foi obrigada a dar por terminada ali a sua participação na prova do Campeonato do Mundo de Ralis.

“Vínhamos com um bom ritmo no troço, estávamos a fazer uma boa prova, mas infelizmente tivemos azar com a mecânica do carro e fomos obrigado a desistir”, concluiu Luís Mota.

segunda-feira

Bernardo Sousa faz balanço positivo

Apesar do abandono no final da etapa de Sexta-feira, a participação de Bernardo Sousa no Rally de Portugal deixou indicadores positivos tomando como referência o andamento que a equipa demonstrou na estreia do jovem madeirense e actual Campeão Nacional de Ralis com o Ford Fiesta WRC.

Sabia-se desde o início do projecto que esta participação visava conceder ao piloto a chance de testar pela primeira vez um WRC, o expoente máximo da disciplina, e que não existia qualquer pressão em termos da obtenção de resultados desportivos, mas enquanto se manteve em prova, Bernardo Sousa e António Costa demonstraram uma rápida adaptação às exigências acrescidas do Fiesta WRC e rodaram de forma regular com cronos que os colocavam entre os dez pilotos mais rápidos, muitos deles com muitas provas já cumpridas nesta categoria.

Por esse motivo, e apesar da desistência ter sido motivada por uma desconcentração momentânea do piloto que acabou por se revelar nefasta e ditar o abandono imediato do rali, ficou evidenciado que Bernardo Sousa tem o potencial necessário para evoluir no futuro para um patamar acima daquele que é neste momento a sua aposta, ou seja, a participação em 2011 no S-WRC com o Fiesta S2000.

“Tenho pena de não termos conseguido rodar mais um pouco, o momento por que passámos foi algo complicado mas no final do dia ainda tinha esperanças de poder voltar. Quando o carro foi inspeccionado, acabaram por surgir dúvidas quanto à total integridade e eficácia do arco de segurança do carro, e o abandono definitivo foi então confirmado.”

“Olhando agora para a classificação final do rali fico mais descontente com o sucedido, pois com todos os incidentes, é inevitável imaginar onde poderíamos ter terminado. Não quero com isso dizer que foi mau, não foi, fomos rápidos na estrada e na adaptação e tenho a noção perfeita de que não andei nos meus limites e poderia evoluir muito mais e ser mais rápido, até porque não tivemos chance de mexer em qualquer set-up do carro, e se fosse hoje já teria várias coisas a mudar nas afinações para adaptar o carro ao meu estilo de condução que seria o passo seguinte.”

“Não posso deixar mencionar o público, foi muito bom sentir o apoio na estrada, a quantidade de bandeiras de Portugal e da Madeira que vi e o entusiasmo à nossa passagem foi fantástico e exigiu de mim ainda mais concentração, pois separar essas emoções da condução foi mais um ponto que tive de gerir. Era um dos meus objectivos fazer a estreia do WRC em Portugal para o nosso público, agradeço a todos o apoio e tenho pena de não ter estado mais tempo em prova para lhes demonstrar esse mesmo sentimento.”

Após esta participação no Rally de Portugal, Bernardo Sousa falou igualmente do seu projecto para a época de 2011 – “Vamos voltar a alinhar no S-WRC, a próxima prova será previsivelmente o Rali da Jordânia, mas ainda não há certezas de que o mesmo se realize dada a instabilidade na região e esta Segunda-feira a FIA irá pronunciar-se sobre o assunto, mas caso não se realize, no Rali da sardenha vamos estar de regresso e quero capitalizar esta experiência para almejar bons resultados desde já com o Fiesta S2000.".

Videos WRC Rally de Portugal 2011







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domingo

João Silva destacou-se no Vodafone Rali de Portugal


Terminou a participação de João Silva no duro e extenso Vodafone Rali de Portugal e onde o jovem piloto madeirense foi 33º da geral, primeiro dos duas rodas motrizes e 3º melhor português. Depois dos problemas de travões sentidos nas primeiras especiais, o piloto do Renault Clio R3 acabou por recuperar algum do tempo perdido e alcança um excelente resultado na sua segunda participação na prova pontuável para o mundial da especialidade, o WRC. “O resultado alcançado suplantou as nossas expectativas, pois o nosso principal objectivo era deitar para trás das costas o azar do ano passado e ganhar ritmo em pisos de terra, tendo em vista a nossa participação no Campeonato de Portugal de Ralis. Este resultado que considero fabuloso, é fruto de muito trabalho por parte de toda a equipa….”, afirma o jovem piloto, sublinhando que agora “…vamos ao Rali Serras de Fafe tentar ganhar os pontos que não ganhámos aqui, pois não estava inscrito nesta prova para pontuar…”.

Sebastien Ogier vence Rally de Portugal

Sebastien Ogier é o vencedor, pelo segundo ano consecutivo, do Rally de Portugal. O piloto da Citroen Total WRT, ao volante do seu Citroen DS3 WRC bateu toda a concorrência incluindo o seu colega de equipa, e segundo classificado, Loeb.
Ogier venceu o Rally de Portugal, e garantiu ainda o terceiro lugar na Power Stage, e não cabia em si de contente com o seu terceiro triunfo em termos mundiais: “Estou muito contente e foi um fim-de-semana muito bom. Dedico esta vitória à equipa que me deu um carro perfeito. Estou melhor no campeonato, mas há um longo caminho a percorrer.”
Sebastien Loeb não quis terminar este Vodafone/Rali de Portugal sem uma vitória e consegui-o na derradeira especial, a «Power Stage» que dá três pontos extra para os três primeiros classificados. Loeb atacou forte e conseguiu-o por apenas 1,7s ao fim de 31 quilómetros: “Quando vi a chuva pensei que podia atacar e foi isso que fiz. Sabia que valia a pena até porque a «Power Stage» dá três pontos importantes”.
O piloto francês ao volante do Citroen DS3 WRC garantiu assim o lugar intermédio do pódio, ficando a 31.8s do líder.
Jari-Matti Latvala terminou no ultimo degrau do pódio a 3:22.1s de Ogier, e também apostou nesta última classificativa e isso valeu-lhe ser o segundo mais rápido na Power Stage, recolhendo assim mais dois pontos a somar aos do terceiro lugar da geral: “Tentei tudo por tudo para vencer, mas não foi possível, pois o Sebastien Loeb esteve muito forte. Saio satisfeito pelo resultado final que é positivo”, o piloto acabou por ter uma ligeira recompensa, após um fim de semana muito azarado.
O quarto classificado foi Mikko Hirvonen na Power Stage fechou o lote dos cinco primeiros classificados, mas o piloto finlandês voltou a não ter sorte: “Estou contente com o quarto lugar, mas foi pena o que sucedeu, pois eu tentei. A suspensão traseira cedeu a cinco quilómetros do final e pouco mais podia fazer. É importante marcar pontos e estamos na luta.”. Mikko terminou a 6:16.3s de Ogier.
Matthew Wilson conquistou um brilhante quinto lugar final, o filho do chefe de equipa da Ford conseguiu um excelente resultado final, fruto de um andamento muito consistente e dos poucos azares que foi tendo durante o rali, ficando a 7:48.5s de Ogier. o piloto da M-Sport Stobart Ford World Rally Team conseguiu assim ficar na frente do seu colega de equipa Henning Solberg.
Petter Solberg com um andamento fantástico conseguiu subir na classificação geral e acabou este Rally de Portugal no sexto lugar final. Petter bem tentou vencer a Power Stage, não conseguindo ficando a 15.5s de Loeb, mas conseguiu subir um lugar na geral. No final da Power Stage o piloto afirmou estar contente com o resultado: “Estou muito contente e só foi pena o primeiro dia. No entanto a vontade de recuperar era muito grande e eu nunca desisto. Tudo correu bem e, desta vez, não tive furos”. O piloto da equipa com o seu nome, a Petter Solberg WRT, levou o seu Citroen DS3 WRC até ao fim do Rally de Portugal, terminando a 10:17.4s do líder.
No sétimo lugar da classificação geral aparece o piloto da Ice One Racing, Kimi Raikkonen que perdeu uma posição na última classificativa do rali para Petter Solberg. O finlandês em Citroen DS3 WRC ficou a 10:54.1s do vencedor.   
O argentino Federico Villagra com o seu Ford Fiesta RS WRC da Munchi's Ford World Rally Team manteve a posição do dia anterior, e terminou o rali a 11:38.8s de Ogier.

O nono lugar da classificação geral ficou para, Henning Solberg, da M-Sport Stobart Ford World Rally Team que perdeu três posições em relação ao dia de ontem, terminando a 14:16.4s do grande vencedor.
Kuipers tripulando o Ford Fiesta RS WRC da Ferm Powertools World Rally Team, fecha o top ten, tendo mantido a posição de ontem e terminou a 17:54.6s de Ogier na classificação geral.


Depois dos problemas da parte matinal resolvidos, Hayden Paddon confirmou o triunfo em termos de concorrentes ao Campeonato do Mundo de Produção, tendo sido ainda decimo primeiro na geral a mais de vinte e dois minutos de Ogier.
Bruno Magalhães terminou esta prova com a satisfação do dever cumprido, pois foi o melhor português e o melhor entre os carros S2000. Opiloto português foi ainda decimo segundo na geral, e no final falou do resultado: “O resultado é muito importante para nós depois do azar no Rali de Monte Carlo. A prova começou mal mas acabou bem e agradeço à minha equipa o trabalho efectuado”. O piloto lisboeta, navegado por Paulo Grave ao volante do Peugeot 207 S2000 da Peugeot Sport Portugal, ficou a 24:02.0s do vencedor.
O campeonato do Mundo de Ralis segue agora para o Rali da Jordania com Loeb e Mikko igualados na liderança com 58 pontos.

Petter Solberg recupera

Com um ritmo muito forte, Petter Solberg venceu a segunda passagem pelo troço de Silves, onde a chuva fez a sua aparição. O piloto norueguês, procurou minimizar o prejuízo acumulado, atacou forte e conseguiu recuperar duas posições: “Estava muito escorregadio, mas não poupei os pneus, pois quero subir na classificação.”
Mats Osteberg voltou a ser uma dos mais rápidos do troço, neste caso, com o segundo tempo. Sem nada a perder, o piloto aposta na última especial: “Tive algum cuidado mas aposta tudo na «Power Stage» na busca de alguns pontos”.
Mikko Hirvonen foi o terceiro mais rápido, mas perdeu 17,8 segundos para Solberg,no entanto regressou ao quarto lugar: “Em algumas zonas parecia que estava a guiar em cima de gelo e por isso os cuidados foram muito grandes”. Kimmi Raikonen deu um ar da sua graça e foi o quarto mais rápido, na frente de Jari-Matti Latvala: “Foi muito complicado manter o carro na estrada e o «set-up» do meu carro não está bom para condições de chuva”, referiu o piloto da Ford.
Quem teve problemas nesta especial foi Henning Solberg, com o motor do Fiesta a não querer colaborar. Com os problemas com a roda traseira resolvidos, Hayden Paddon mantêm a liderança do PWRC. Nos portugueses, Bruno Magalhães mantém a sua toada com vista a terminar: “Foi um troço complicado, pois começou a chover e nunca andei com este pneus duros nestas condições. Já há muitas rochas à mostra e escorregam bastante.”

Treinando para o "Power Stage"

Cumprida a primeira passagem pelo troço de Santana da Serra, especial que será o “Power Stage”, Sebastien Loeb diminiu um pouco a diferença para o líder Sebastien Ogier, mas parece que as posições já estão definidas: “Foi uma boa especial, mas muito escorregadia e com partes molhadas. Não percebo porquê, pois não choveu”, disse o campeão do Mundo.
O mais rápido foi Petter Solberg, que não acusou nada de especial: “Penso que correu bem, mas até podia ter sido melhor. Vamos tentar tentar melhorar o carro e dar tudo por tudo na “Power Stage”.
Latvala foi segundo, afirmando apenas que esta passagem foi apenas: “Para reconhecer melhor o traçado da especial em virtude da última passagem ser importante para a pontuação”.
Depois de muitos problemas Mats Ostberg, parece que na parte final acertou com as afinações e foi o autor do terceiro tempo: “Parece que encontramos um set-up que funciona no carro. Estamos a tentar melhorar de troço para troço”.
Quarta e quinta posição nesta classificativa para os dois homens da Citroën, com Loeb na frente de Ogier. Este já está a pensar mais em terminar e vencer pela segunda vez em Portugal: “Foi uma especial longa e um pouco lenta. No entanto, testamos para a segunda passagem, mas vimos que não é fácil”.
Esta classificativa foi marcada pelos problemas de Hirvonen, que perdeu muito tempo: “Partiu-se um veio da transmissão e não pude fazer nada. Há apenas que apostar no derradeiro troço”.
Bruno Magalhães continua a ser o melhor português: “Continuamos a nossa tarefa de conduzir com cuidado para não termos nenhuma surpresa desagradável”.
Em termos de PWRC, Hayden Paddon, terminou a especial, mas ficou com um problema numa roda traseira e não se sabe se poderá chegar ao Parque de Assistência. Benito Guerra, que poderia ascender ao comando do Grupo N, também teve problema e perdeu muito tempo.

Hirvonen vence Silves 1

Sebastien Ogier comentou a sua posição de líder no Vodafone Rally de Portugal depois de cumprida a primeira especial da derradeira etapa.O piloto da Citroën começou por ganhar 1,8 segundos na primeira passagem por Silves ao seu colega de equipa, apesar de perder para os dois homens da Ford: “Não tive problemas, mas andei com um pouco de cuidado pois não tenho razão nenhuma para correr riscos. Penso que a diferença já é grande e que Loeb não vai atacar”, referiu.
Loeb também decidiu não arriscar e já está a pensar em segurar a sua segunda posição: ”Entrei com um bom ritmo, mas os pisos estão escorregadios e não arrisquei, até porque não pretendo pressionar o Ogier. Se arriscar posso perder o segundo lugar e isso não interessa”.
O mais rápido neste troço foi Mikko Hirvonen, com o piloto finlandês da Ford a conseguir ascender ao quarto lugar: “Não foi mau, pois fiz um bom tempo. Com o carro está tudo bem e o objectivo é agora ficar na quarta posição.”
Atrás de Hirvonen surgiu o seu colega de equipa, que perdeu apenas 2,3s: “Os pilotos da Citroën estão rápidos e eu tive algum cuidado pois o piso apresentava algumas partes húmidas e não dava para arriscar”.
Refira-se ainda que nesta especial Peter Solberg foi o terceiro mais rápido, logo seguido por Mattew Wilson.
Bruno Magalhães continua a ser o melhor entre os portugueses. O piloto da Peugeot apenas tem agora como preocupação terminar o rali: “Os pisos estão escorregadios e vim devagar, pois a intenção é levar o carro até ao final sem grandes contratempos”.

5ª Galeria Fotográfica Rali de Portugal 2011 (Sábado, Dia 2)



Galeria de fotos da autoria de Pedro Cosme, de Sábado, Dia 2, no troço de  Almodovar. Para aceder à galeria clique aqui.

sábado

Ogier é o novo líder do Rally de Portugal

Sébastien Ogier é o líder do Rally de Portugal no final do segundo dia de prova. O piloto da Citroen Total WRT, ao volante do seu Citroen DS3 WRC acabou por beneficiar da sua estratégia que proporcionou no dia de ontem, ao abrandar o ritmo na última especial, para não ficar com os primeiros lugares e assim não abrir as classificativas no dia de hoje, deixando esse trabalho para Jari Matti Latvala,  e ainda do facto do segundo piloto oficial da Abu Dhabi World Rally Team ter partido a transmissão do seu Ford Fiesta RS WRC em Vascão 2.
Num rali onde tudo aponta que será dominado pelos dois pilotos oficias da Citroen, depois de no dia de hoje, Latvala e  Mikko Hirvonen terem partido na frente do rali, mas um dia para esquecer por parte da equipa chefiada por Malcolm Wilson acabou por retirar em situações normais qualquer tipo de possibilidades de vitória para a equipa da 'oval azul'.
Ogier acabou por ascender à liderança na décima classificativa do rali, Loulé 1, após vencer a classificativa. O francês viria a vencer novamente a classificativa seguinte, desta feita, Almodôvar 2. O segundo piloto oficial da Citroen, não teve qualquer problema, e garantiu assim uma boa vantagem para o seu companheiro de equipa Sebastien Loeb, que já se encontra a 37.6s de Ogier. Seb acabou por perder algum tempo, quando em uma das classificativas do dia Mikko Hirvonen sofre um furo no seu Ford, perdendo bastante tempo a mudar o pneu, arrancando pouco antes do aparecimento de Loeb naquela zona do troço, tendo o francês perdido algum tempo com o pó provocado por Mikko. Na tomada de tempos Loeb mostrou o seu desagrado para com Hirvonen, encostando a frente do seu carro na traseira do Fiesta, tendo mais tarde pedido desculpas pelo seu comportamento excessivo.
O líder do dia anterior, Latvala, após ter perdido a liderança para Ogier mantinha-se a apenas 11s do piloto francês, mas o azar bateu à porta já perto do final da classificativa numero doze, Vascão 2, tendo o finlandês partido a transmissão do seu Ford fazendo-o perder na parte final dessa classificativa mais de 30s. Na especial numero treze, Loulé 2, Latvala acabaria por perder imenso tempo fruto do problema na transmissão e de um furo, acabando o dia a 4:14.6s do líder.
Matthew Wilson tem sido dos poucos pilotos da Ford a resistir aos problemas que têm afectado a grande maioria dos pilotos em Portugal, o piloto da M-Sport Stobart Ford World Rally Team tem lavado o seu Fiesta RS WRC a um ritmo competitivo até ao final das especiais, e beneficiou do azar de Mikko, para ascender à quarta posição da geral a +5:26.8s de Ogier.
Mikko Hirvonen se esperava subir até ao último lugar do pódio quando viu os problemas baterem à porta de Latvala, estava enganado, pois o compatriota de Latvala viu a suspensão traseira do Fiesta RS WRC ceder, ainda numa fase inicial da última especial do dia, fazendo com que o piloto perdesse ele também imenso tempo. Mikko é quinto, e encontra-se a 5:32.5s do líder mas a apenas 5.7s de Matthew Wilson.
Henning Solberg é o actual sexto classificado à geral, e tal como a maioria dos pilotos furou, perdendo algum tempo, tendo ainda tido problemas com a direcção assistida do seu Ford, perdendo assim bastante tempo que o relegou da luta interessante que estávamos a assistir entre os dois pilotos da M-Sport Stobart Ford World Rally Team, Wilson e Henning.  
Kimi Raikkonen aproveitou a desistência de Armindo Araújo, com quem proporcionou um episódio muito semelhante ao de Mikko e Loeb, e um andamento forte para subir na classificação e ocupa agora o sétimo lugar à geral. No seu Citroen DS3 WRC da equipa ICE ONE Racing, Kimi encontra-se a 8:55.2s do primeiro classificado.
O oitavo é argentino Federico Villagra com o seu Ford Fiesta RS WRC da Munchi's Ford World Rally Team encontra-se perto de Kimi, estando a 9:10.0s de Ogier. 
Petter Solberg é nono, tendo mesmo vencido as duas ultimas especiais do dia, o piloto noruêgues encontra-se ainda a mais de dois minutos do oitavo classificado, estando a mais de onze minutos do líder.
Kuipers tripulando o Ford Fiesta RS WRC da Ferm Powertools World Rally Team, fecha o top ten, e tem beneficiado de alguns azares de outros pilotos e do seu andamento consistente para ir subindo degraus na classificação geral.
Portugal tem agora como melhor piloto o lisboeta Bruno Magalhães, navegado por Paulo Grave ao volante do Peugeot 207 S2000 da Peugeot Sport Portugal, que após os problemas de travões no dia de ontem, tem feito uma prova de trás para a frente, sendo já décimo segundo na geral, com o seu S2000.
Grande maioria dos pilotos que já não podem lutar pela vitória apostam agora tudo na Power Stage, onde podem obter um pequeno bónus pelo esforço feito em todo o Rally de Portugal.
Ricardo Moura liderou entre os concorrentes ao Campeonato de Portugal de Ralis até ao momento em que a caixa de velocidades cedeu na última classificativa, negando-lhe uma justa vitória que acabou por pertencer a Pedro Meireles.  
No PWRC Hayden Paddon realizou uma etapa soberba, ampliando sua vantagem de um minuto no início para seis minutos no fim do dia, enquanto o seu grande rival Anders Gröndal teve uma saída de estrada e abandonou. Paddon lidera à frente de Benito Guerra e de Jukka Ketomaki.
A ronda inaugural da Academy FIA chegou hoje ao fim. Uma nova disciplina (que veio substituir o Campeonato Júnior) integrada em algumas provas do WRC nos dois primeiros dias. Uma prova também vivida com muito drama e emoção. A manhã começou com uma fascinante batalha entre o então líder Craig Breen, em conjunto com Kaur Egon, Alastair Fisher e Victor Henrickson. No entanto, Breen saiu de estrada na última classificativa da manhã e não conseguiu voltar, entregando a liderança a Fisher, à frente de Henriksson e Kaur.
Henriksson e Kaur trocaram de lugar no primeiro troço da tarde. Mas depois tudo mudou de novo com Fisher a sair na penúltima classificativa, batendo numa árvore. Conseguiu voltar à estrada mas a perda de tempo deixou-o cair para a quarta posição, subindo Kaur para a liderança. Ele manteve esta posição até ao final do rali, obtendo a vitória inaugural com apenas 16,4 segundos de vantagem sobre Henriksson.
 

Loeb completamente fulo com Mikko Hirvonen

O insólito aconteceu quando Mikko Hirvonen em uma das classificativas do dia sofre um furo no seu Ford, perdendo bastante tempo a mudar o pneu, arrancando pouco antes do aparecimento de Loeb naquela zona do troço, tendo o francês perdido algum tempo com o pó provocado por Mikko. Na tomada de tempos Loeb mostrou o seu desagrado para com Hirvonen, encostando a frente do seu carro na traseira do Fiesta, tendo mais tarde pedido desculpas pelo seu comportamento excessivo.



Armindo Araújo abandona Rally de Portugal

Armindo Araújo foi forçado a desistir do Rally de Portugal devido a problemas mecânicos. O bicampeão do PWRC aparecia classificado como o segundo melhor piloto português, pois tinha sido ultrapassado fruto dos seus problemas por Bruno Magalhães em Vascão2.
O MINI Countryman S2000 (o wrc da Mini ainda não se encontra homologado) vinha a registar ao longo do dia problemas de motor, com perda de óleo, e também problemas ao nível do acelerador, mas os problemas intensificaram-se considerávelmente na especial numero doze, Vascão 2. Esta classificativa nada teve de positivo para a dupla portuguesa do Mini, pois além do agravamento dos problemas no carro com o motor do Mini a trabalhar em três cilindros, Armindo Araújo, viu-se ainda obrigado a ter de trocar um pneu fruto de um furo, tendo perdido ainda mais tempo na especial.
Armindo Araújo no final da décima especial ainda mantinha um brilhante sétimo lugar à geral, mas a classificativa de Almodovar 2 acabou por fazer o português perder mais de cinco minutos descendo para décimo segundo na geral, e na ultima especial em que o piloto participou acabou por perder novamente muito tempo, desta vez mais de seis minutos, que comprovavam os muitos problemas que o piloto estava a sentir para conseguir que o Mini chegasse ao fim das especiais.
O piloto natural de Santo Tirso, navegado por Miguel Ramalho já tinha dito que este rali iria ser muito difícil, fruto dos poucos quilómetros feitos pelo Mini, e as declarações confirmaram-se.
A página oficial de fãs de Armindo Araújo na rede social Facebook, denominada "Fãs Armindo Araújo", onde o piloto nacional informa com regularidade os seus fãs e adeptos das novidades à volta da sua carreira já criaram no mural um pequeno texto que confirma esta desistência do bicampeão do Mundo de Ralis Produção, "É com muita pena nossa que anunciamos, que o Armindo foi obrigado a desistir, por causa dos problemas sentidos no dia de hoje, Obrigado pelo vosso apoio, enquanto se esteve em prova deu para mostrar a garra e determinação, os Fãs são uma parte importante deste projecto, e a todos vocês só temos que agradecer"
Menos um atractivo neste Rally de Portugal para os adeptos portugueses, mas o Algarve continua cheio de fanáticos que não perdem pitada desta edição de 2011 do WRC Rally de Portugal.

Ricardo Teodósio vence para o Open no Rally de Portugal

Vencedor dos três troços que compuseram a prova, o piloto algarvio não teve oposição para o primeiro lugar
Em paralelo com a prova do Campeonato do Mundo de Ralis, 30 concorrentes alinharam no Vodafone Rally de Portugal inseridos numa competição extra-campeonato denominada Open, em viaturas VSH. Almodôvar, Vascão e Loulé foram as especiais percorridas na tarde de sábado, num total de 70,04 quilómetros cronometrados.
Ricardo Teodósio dominou por completo esta prova, sendo o mais rápido nas três classificativas, não dando hipóteses à concorrência. O piloto algarvio, aos comandos de um Mitsubishi Evo IV, começou por ganhar logo no primeiro troço 42,2 segundos ao adversário mais próximo, aumentando logo de seguida a vantagem para cerca de um minuto.
A terminar, Ricardo Teodósio quis fechar em grande e voltou a imprimir um ritmo muito forte acrescentando 51,1 segundos à sua vantagem, que no final ficou em 1m55,1s: “O carro foi montado à última hora e o turbo apenas fazia 1,2 de pressão no turbo, quando devia fazer 2,1. Tive que ter muito cuidado, pois não queria estragar nada, pois já tenho uma prova no próximo fim-de-semana”, disse Ricardo Teodósio no final.
José Merceano, também em Mitsubishi Evo IV, foi aquele que assumiu as despesas de perseguição ao líder, mas cedo percebeu que a tarefa era impossível. De qualquer forma, foi sempre segundo e não foi importunado na discussão do lugar intermédio do pódio onde terminou: “Foi um pouco duro, mas conseguimos chegar ao final que era o nosso objectivo, apesar do carro falhar um pouco nas zonas mais rápidas”.
António Nunes começou por ocupar a terceira posição nas duas primeiras especiais, mas na derradeira classificativa ficou pelo caminho, depois de problemas de turbo. Aproveitando o facto, Carlos Valentim ascendeu ao derradeiro lugar do pódio, ele que ainda não tinha o carro a seu gosto e esteve com um novo navegador. Ainda dentro dos cinco primeiros ficaram Pedro Carmo, que subiu uma posição após os problemas de Pedro Leone, logo seguido por Aníbal Rolo, que terminou a prova com a roda traseira esquerda solta.

Um fim inglório para Bernardo Sousa


Bernardo Sousa e António Costa não terminaram da forma que pretendiam a etapa desta Sexta-Feira do Rally de Portugal sendo forçados a abandonar devido a uma saída de estrada na última classificativa do dia.
O dia arrancou bem e a dupla conseguiu rapidamente mostrar um andamento muito consistente e até surpreendente com o Fiesta WRC, atendendo que esta é a estreia absoluta do piloto com uma viatura deste tipo, e apenas com 50 quilómetros de testes realizados antes da prova.
No final da manhã com três classificativas percorridas, Bernardo Sousa estava na décima posição da geral absoluta do rali, superando vários outros pilotos que militam regularmente no WRC, o que deixava boas expectativas no seio da equipa.
Da parte da tarde, os tempos baixaram ainda mais nas segundas passagens mas na derradeira classificativa as coisas acabaram por se complicar quando o piloto não conseguiu evitar a saída de estrada a alta velocidade do Fiesta WRC, que se imobilizou várias dezenas de metros fora do percurso.

Já no parque de assistência, Bernardo Sousa explicou o motivo do incidente explicando que “estávamos a andar bastante bem, o ambiente no carro era calmo pois sabíamos o que era preciso fazer para cumprirmos o objectivo de tirar o máximo partido desta oportunidade de correr com um WRC e claramente chegar ao fim era a nossa meta principal.”
“Um aviso disparou no carro que nos alertava para um eventual problema de motor, e pouco depois um novo aviso agora do GPS de controlo de corrida que nos indicava que o Petter Solberg rodava lento à nossa frente. Normalmente não temos de gerir este tipo de informação, num WRC tudo é ainda novo para nós, e isso acabou por provocar um momento de desconcentração, algo que tenho de assumir, mas que a este nível se paga normalmente bem caro.”
“Entramos demasiado rápido numa curva e foi impossível evitar a saída, o carro rolou algumas vezes e quando parámos sabíamos que o dia tinha acabado ali. Agora resta esperar para saber se vai ser possível reparar o Fiesta a tempo da entrada em parque fechado para retomarmos amanhã o rali.” disse o piloto.
Após as declarações, foi tempo de avaliar os danos e de entregar o carro aos cuidados da estrutura da M-Sport, sendo que o tempo limite para recolocar o Fiesta em parque fechado expiraria às 5 da manhã, e só aí se saberia se Bernardo Sousa regressaria ao Rally de Portugal ao abrigo do regulamento de Super-rally que permite a um piloto que abandone a prova, regressar na etapa seguinte com alguma penalização de tempo somada ao seu total. Infelizmente para a dupla portuguesa, o comissário da Fia teve dúvidas em relação ao estado do rollbar do Ford Fiesta RS WRC e preferiu não permitir o regresso da dupla nacional no dia de sábado, preferindo não arriscar a continuação do Ford no Rally de Portugal. 
O piloto madeirense não conseguiu assim completar o Rally de Portugal, tal como no ano passado, onde um acidente no shakedown o deixou fora do rali, tal como sucedeu neste ano a ken block.


Veja o Video de Acidente
 


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