De facto não poderíamos ter começado da pior maneira, desde a equipa, ao carro e ao resultado final… nem passamos do primeiro dia de prova na Noruega. Todos esses factores conjugados implicaram a não participação no Rali do Chipre, o que representaria mais 700 a 800 km com o carro, que faria com que já estivéssemos mais adaptados e com um ritmo de prova bastante grande.
Quais são as suas expectativas para o Rali de Portugal?
Infelizmente a expectativas não podem ser muito elevadas, tendo em conta a actual conjuntura. Estou parado desde a Noruega, tenho falta de ritmo e não tenho conhecimento total do carro. Ainda assim, acredito que é possível pontuar. Entrar no top 5 do PWRC será bastante bom.
Como é que correram os testes com novo carro?
Ainda melhor do que estava à espera. Deu para sentir o valor do Fiat Punto S2000 da Procar e todas as suas potencialidades. Conseguimos recuperar algum ritmo, pois fizemos muitos quilómetros, e uma boa adaptação ao carro. Fiquei bastante animado e sinto-me mais confiante.
Vai fazer mais cinco provas do PWRC, vai correr os ralis da Madeira e Açores e, provavelmente, mais algumas outras provas do IRC ou do campeonato italiano. Sente que para evoluir necessita de mais competição?
Sem dúvida, todos os meus adversários têm quase todos os fins-de-semana provas ou testes, portanto, para acompanhar o ritmo deles é-me extremamente complicado. Tenho, se calhar, menos de metade das provas e dos testes deles e isso, por vezes, reflecte-se nos resultados. Preciso de fazer muitos e muitos quilómetros para continuar a aprender e é esse o meu desejo para esta temporada.
Mesmo assim, acusam-no de não estar totalmente focado nos ralis. Trata-se de uma crítica injusta?
O meu início nos ralis foi criticado por ter começado pelo topo, aliás a minha carreira sempre o foi e será criticada. Mas os cães passam e a caravana passa! Eu faço aquilo que gosto e sempre dei o meu melhor.
Continua a sonhar com um WRC, como um processo natural de evolução?
Claro que sim. Não há nenhum piloto que nunca o tenha sonhado. Neste momento estou guiando os futuros WRC mas não escondo que continuo com o desejo de guiar os actuais.
Vai fazer o Rali Vinho da Madeira, por alguma razão especial?
A participação ainda não está totalmente assegurada, está nos planos mas não é ainda um dado garantido, embora esteja bem encaminhada. Desde que me iniciei nos ralis falhei apenas uma edição do Rali Vinho Madeira, porque tinha prevista a minha participação no Rali da Finlândia, o que não veio acontecer por, na altura, encontrar-me a recuperar de uma lesão no ombro.
Caso se confirme a sua presença no Rali Vinho Madeira, vai lutar pelo primeiro lugar ou ainda é prematuro avançar com objectivos?
Isso é um absurdo, há que ter a consciência de que não faço provas de asfalto regularmente há cerca de um ano e meio, ainda para mais nunca guiei este tipo de carros em asfalto. Depois, o meu conhecimento do terreno em ritmo de prova em nada se aproxima dos meus adversários, pelo que será impossível pensar em discutir a vitória. Até entrar nos lugares pontuáveis certamente que não será fácil.
Apesar de ter somente 21 anos está sujeito a uma enorme pressão. Como é que lida com essa tensão?
Cada um lida como consegue e pode, mas já me afectou muito mais do que agora.
Sebastien Loeb é um piloto eleição. Será que um dia teremos um campeão mundial português? O que precisamos de fazer para lá chegar?
Será possível se reunirmos as condições necessárias, apoiando as verdadeiras jovens promessas, como Federação francesa faz em relação ao Sebastien Ogier, entre outros bons exemplos. Mas também será fundamental que os amantes da modalidade deixem de criticar por tudo e por nada e apoiem verdadeiramente os pilotos portugueses.
fonte:www.bernardo-sousa.com
Quais são as suas expectativas para o Rali de Portugal?
Infelizmente a expectativas não podem ser muito elevadas, tendo em conta a actual conjuntura. Estou parado desde a Noruega, tenho falta de ritmo e não tenho conhecimento total do carro. Ainda assim, acredito que é possível pontuar. Entrar no top 5 do PWRC será bastante bom.
Como é que correram os testes com novo carro?
Ainda melhor do que estava à espera. Deu para sentir o valor do Fiat Punto S2000 da Procar e todas as suas potencialidades. Conseguimos recuperar algum ritmo, pois fizemos muitos quilómetros, e uma boa adaptação ao carro. Fiquei bastante animado e sinto-me mais confiante.
Vai fazer mais cinco provas do PWRC, vai correr os ralis da Madeira e Açores e, provavelmente, mais algumas outras provas do IRC ou do campeonato italiano. Sente que para evoluir necessita de mais competição?
Sem dúvida, todos os meus adversários têm quase todos os fins-de-semana provas ou testes, portanto, para acompanhar o ritmo deles é-me extremamente complicado. Tenho, se calhar, menos de metade das provas e dos testes deles e isso, por vezes, reflecte-se nos resultados. Preciso de fazer muitos e muitos quilómetros para continuar a aprender e é esse o meu desejo para esta temporada.
Mesmo assim, acusam-no de não estar totalmente focado nos ralis. Trata-se de uma crítica injusta?
O meu início nos ralis foi criticado por ter começado pelo topo, aliás a minha carreira sempre o foi e será criticada. Mas os cães passam e a caravana passa! Eu faço aquilo que gosto e sempre dei o meu melhor.
Continua a sonhar com um WRC, como um processo natural de evolução?
Claro que sim. Não há nenhum piloto que nunca o tenha sonhado. Neste momento estou guiando os futuros WRC mas não escondo que continuo com o desejo de guiar os actuais.
Vai fazer o Rali Vinho da Madeira, por alguma razão especial?
A participação ainda não está totalmente assegurada, está nos planos mas não é ainda um dado garantido, embora esteja bem encaminhada. Desde que me iniciei nos ralis falhei apenas uma edição do Rali Vinho Madeira, porque tinha prevista a minha participação no Rali da Finlândia, o que não veio acontecer por, na altura, encontrar-me a recuperar de uma lesão no ombro.
Caso se confirme a sua presença no Rali Vinho Madeira, vai lutar pelo primeiro lugar ou ainda é prematuro avançar com objectivos?
Isso é um absurdo, há que ter a consciência de que não faço provas de asfalto regularmente há cerca de um ano e meio, ainda para mais nunca guiei este tipo de carros em asfalto. Depois, o meu conhecimento do terreno em ritmo de prova em nada se aproxima dos meus adversários, pelo que será impossível pensar em discutir a vitória. Até entrar nos lugares pontuáveis certamente que não será fácil.
Apesar de ter somente 21 anos está sujeito a uma enorme pressão. Como é que lida com essa tensão?
Cada um lida como consegue e pode, mas já me afectou muito mais do que agora.
Sebastien Loeb é um piloto eleição. Será que um dia teremos um campeão mundial português? O que precisamos de fazer para lá chegar?
Será possível se reunirmos as condições necessárias, apoiando as verdadeiras jovens promessas, como Federação francesa faz em relação ao Sebastien Ogier, entre outros bons exemplos. Mas também será fundamental que os amantes da modalidade deixem de criticar por tudo e por nada e apoiem verdadeiramente os pilotos portugueses.
fonte:www.bernardo-sousa.com
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