O jovem famalicense Márcio Pereira estreou-se no passado Sábado nos ralis, disputando “em casa” o Rali de Famalicão. Com apenas 18 anos, Márcio deu excelentes indicadores de competitividade, alcançando um interessante 4º lugar (melhor famalicense em prova), e superando adversários com muito mais experiência.
Ao volante de um Peugeot 309 S16, o jovem piloto mostrou grande rapidez e consistência, mesmo com um problema na injecção de gasolina, que lhe condicionou o andamento logo a partir do segundo troço - Famalicão Nascente 1.
Confrontado com problemas mecânicos, Márcio Pereira referiu, “são coisas dos ralis, infelizmente deparei-me com este tipo de situações logo no início do rali.” O momento de concretização do sonho de criança era motivo mais do que suficiente para manter a moral em alta acrescentando ainda que, “chegar ao final nos dez primeiros é um resultado muitíssimo motivador e que supera as nossas expectativas”. De facto houve muitas desistências na prova, mas como conclui o jovem Márcio Pereira, “a resistência faz parte, os outros pilotos passaram pelas mesmas dificuldades que eu, a fiabilidade da nossa viatura foi importante”.
Ao lado do novato esteve o experiente navegador Abílio Cardoso, com a tarefa de ditar as notas de andamento e ainda de dar algumas dicas ao estreante Márcio. “Ele portou-se muito bem, o rali decorreu perfeitamente” – explica o co-piloto que conclui, “o futuro depende unicamente dos patrocinadores que surgirem”.
O projecto que se iniciou graças à colaboração de várias pessoas e entidades tais como: o pai (Armando Pereira), Abílio Cardoso, Nuno Rabegas, Filipe Costa, João Pedro Sousa, NR Pneus, Supermercado da Serra, Kaffe Koncepto, JL Automóveis, Escola de Condução Ases da Estrada, Auto Vilar D’este e ainda à equipa do site RallyMania.net, poderá continuar ainda na presente temporada. Como o navegador Abílio Cardoso referiu anteriormente, basta que existam patrocinadores que viabilizem essas participações pois, “sinto-me muito motivado e espero continuar a minha evolução em mais provas” – termina Márcio Pereira.
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