No segundo dia de prova o objectivo passava por tentar manter a posição e evitar todas as armadilhas que os pisos enlameados apresentavam. Infelizmente o azar voltou a bater à porta e a equipa foi forçada a desistir, ficando na expectativa do resultado final para confirmar o terceiro lugar no Troféu Fastbravo. Conforme refere Rui Garcia, “entramos com um bom ritmo na primeira classificativa do dia, mas a três quilómetros do final, uma pancada mais forte num buraco empenou a roda da frente esquerda obrigando-nos a manter uma toada mais cuidadosa até ao fim da especial. Depois de parcialmente resolvido o problema na assistência iniciamos a segunda passagem com esperança de podermos atingir o final, mas a transmissão cedeu logo nos quilómetros iniciais, obrigando à desistência. O rali não terminou da maneira que queríamos, mas o mais importante foi termos mantido o terceiro lugar e ser os melhores estreantes, numa época de aprendizagem, mas na qual conseguimos vencer um rali, obter dois segundos lugares e estar na luta pelos primeiros lugares até à derradeira prova, numa competição em que o primeiro lugar do Troféu e restantes lugares do pódio só foram conhecidos não só no ultimo rali, mas também no ultimo troço.
Quero deixar um agradecimento especial a todas as pessoas que nos apoiaram durante o ano, familiares, amigos e principalmente ao meu pai (Filipe Garcia), porque sem eles este resultado não teria sido possível.
Para finalizar o ano vamos participar no Rali Capital do Móvel, como viatura zero, ao volante de um Porsche 997 GT3. Vai ser uma oportunidade fantástica de poder conduzir um carro com tracção traseira e mais de 400 cavalos, que já provou que pode ganhar ralis à geral em Portugal. “ concluiu o jovem piloto do Team Beta.
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