O antigo campeão do Mundo Jackie Stewart não morre de amores por Max Mosley - e por Bernie Ecclestone, figura que domina a F1 há várias décadas do alto do trono que é a presidência da FIA, e não perde uma oportunidade para alfinetar o homem que ameaça criar uma cisão no seio das mais importante competiição automóvel do planeta.Aproveitando a "deixa" do líder da FIA, Stewart avisa que os ditadores, embora em certas circunstâncias tenha sido necessários, não duram para sempre e que, neste caso, é urgente mudar.
"Pode dizer-se que é preciso um ditador, e que isso funciona, mas sabem uma coisa?
Não dura para sempre. Júlio César era muito bom no que fazia e lembram-se do que aconteceu? Perdeu o império", afirmou ao "Daily Telegraph".
"Acho que a FIA necessita de ser reestruturada, de ter uma governação apropriado e não uma pessoa a dizer que tem de se ter KERS, ou alguém que diga que todas as equipas vão à falência se não controlarem os gastos. Eles [FIA] nem deveriam estar envolvidos na parte comercial", reforçou.
O escocês revelou ainda conhecer casos concretos de empresas que estão preocupadas com o futuro da competição devido a estas ingerências:
"Duas grandes multinacionais ligaram-me nas duas últimas semanas a perguntar o que iria acontecer com a F1, pedindo que falasse com eles, tentado acabar com esta lavagem de roupa suja em público. É uma completa loucura e nenhum dos nossos clientes gosta destas poolémicas. São os presidentes de empresas que estão a falar deste assunto e que me questionam quanto ao interesse de continuarem ligados e envolvidos na F1 se a FIA não sabe o rumo a ser seguido."
"Acho que a FIA necessita de ser reestruturada, de ter uma governação apropriado e não uma pessoa a dizer que tem de se ter KERS, ou alguém que diga que todas as equipas vão à falência se não controlarem os gastos. Eles [FIA] nem deveriam estar envolvidos na parte comercial", reforçou.
O escocês revelou ainda conhecer casos concretos de empresas que estão preocupadas com o futuro da competição devido a estas ingerências:
"Duas grandes multinacionais ligaram-me nas duas últimas semanas a perguntar o que iria acontecer com a F1, pedindo que falasse com eles, tentado acabar com esta lavagem de roupa suja em público. É uma completa loucura e nenhum dos nossos clientes gosta destas poolémicas. São os presidentes de empresas que estão a falar deste assunto e que me questionam quanto ao interesse de continuarem ligados e envolvidos na F1 se a FIA não sabe o rumo a ser seguido."
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