Enquanto a F1 vive na expectativa pela decisão do cancelamento ou manutenção do GP do Bahrein no calendário da categoria, Eric Boullier demonstrou vontade de levar a equipa ao país insular, mas o francês deixou claro que vai exigir garantias de segurança caso a FIA e Bernie Ecclestone decidirem pela realização da prova no dia 13 de Março. A grande preocupação do chefe da equipa da Lotus Renault advém da recomendação dada pelo Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido (British Foreign Office), que recomendou aos cidadãos locais que não embarquem para o Bahrein, a não ser quando a viagem for apenas de carácter essencial. Durante os treinos deste sábado (19) em Barcelona, o dirigente francês expressou sua preocupação com a integridade física de cada membro da Lotus Renault. “Como chefe da equipa, minha única preocupação é a segurança dos meus funcionários”, comentou Boullier, fazendo menção à recomendação do órgão público britânico. “Se o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido diz ‘não viaje para o Bahrein’, é meu dever legal fazer com que nenhum dos meus funcionários magoe, caso eu tome a decisão de enviá-los”, ponderou.
Eric pois a responsabilidade para os dirigentes da categoria máxima do automobilismo, que no entender do gaulês, devem garantir a integridade física das equipas dispostas a competir em Sakhir, caso a corrida seja mantida. “Agora estou preocupado se a FIA e a FOM disser que vamos correr lá. Preciso obter garantias de segurança para meus funcionários.”
A tensão no país insular aumentou nos últimos dias com as manifestações populares exigindo a renúncia do governo de Hamad bin Isa Al-Khalifa. Após o funeral de quatro vítimas dos protestos na capital Manama, mais de 50 pessoas ficaram feridas nos confrontos na Praça da Pérola. Neste sábado, as tropas do exército da Família Real deixaram as ruas após a exigência da maioria chiita, que visa abrir negociações com a monarquia barenita.
Fonte:grandepremio
imagem:grandepremio
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