Não era o final que se esperava mas os imprevistos acontecem quando menos se espera. Armindo Araújo e Miguel Ramalho não conseguiram alcançar o objectivo a que se propuseram no derradeiro dia do Rali de França, acabando por abandonar a prova gaulesa na 18ª especial devido a um ligeiro toque numa barreira de cimento que causou danos irrecuperáveis no braço de direcção e roda do lado esquerdo do MINI JCW WRC número 17. Apesar deste inglório desfecho, a dupla portuguesa deixou excelentes indicações de competitividade durante o rali e mostrou que pode continuar a lutar pelos lugares cimeiros nas próximas provas do Mundial de Ralis.
Apostado em conseguir subir ao sexto posto da geral, Armindo Araújo partiu para a etapa de hoje bastante motivado e confiante mas acabou por ser traído por uma situação inesperada, logo na primeira especial do dia. “Quando chegamos à primeira curva percebi que existiam umas barreiras de cimento que não estavam colocadas no dia dos reconhecimentos. Não podemos ter batedores e não sabíamos como estavam situadas essas barreiras e fomos apanhados de surpresa. Ainda tentei evitar o pior mas apesar de ter feito a curva já bastante devagar o carro deslizou demasiado e acabei por dar um toque que partiu o braço da direcção e fez recuar a roda. Não estava mesmo à espera deste desfecho mas são situações que fazem parte do jogo”, começou por dizer o piloto de Santo Tirso.
Até aqui, a prestação da dupla portuguesa deixou óptimas indicações quanto ao futuro e este infeliz acontecimento não tirou motivação para as duas provas que ainda faltam disputar esta temporada. “Estamos obviamente tristes por não termos conseguido um resultado que seria provavelmente o melhor da minha carreira no WRC mas temos que pensar já no futuro e vamos preparar na máxima força a próxima prova. Tivemos um bom desempenho até aqui e estamos cada vez mais rápidos. Continuamos motivados e confinantes para as batalhas que ainda temos pela frente”, disse ainda o bicampeão do Mundo do PWRC.
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