Álvaro Parente esteve em grande nesta primeira corrida da GP2 Series em Monte Carlo. O piloto luso da Racing Engineering realizou uma prestação bastante consistente ao longo das 41 voltas da primeira corrida do fim de semana no Mónaco, terminando em segundo e levando a bandeira nacional ao pódio num dos traçados mais exigentes do Mundo. O triunfo foi para Davide Valsecchi (Team AirAsia), também ele autor de uma corrida exemplar.
Na partida, Sam bird não tirou partido da pole position ao ficar parado na grelha, com Parente a saltar para segundo graças a uma manobra de recurso para evitar o carro parado imediatamente à sua frente, ficando atrás de Davide Valsecchi.
De início, formou-se um quarteto na luta pela liderança, com Valsecchi a ser seguido de perto por Parente, Stefano Coletti (a correr em casa) e Giedo van der Garde. Com o passar das voltas, essa luta resumiu-se apenas a Valsecchi e Parente, embora antes das paragens nas boxes, também o português tivesse perdido cerca de dois segundos para o líder.
Parente parou no final da volta 13, caindo para quinto, saindo à frente de Julien Leal, ao passo que Valsecchi parou logo na volta seguinte. Com as paragens nas boxes dos dois primeiros, Luca Filippi (que começou de 11º) ficou na liderança, logo na frente de Grosjean, sendo ambos os mais rápidos em pista por algumas voltas, tentando que a sua estratégia diferente de paragem nas boxes pagasse dividendos. Nas últimas quinze voltas, Parente foi perdendo tempo face a Filippi, que se mostrava o mais rápido em pista mas nem uma intervenção do safety car à entrada das últimas dez voltas alterou as posições do pódio. Romain Grosjean conseguiu outra grande prestação ao subir de 26º para quarto, terminando na frente de Stefano Coletti, Josef Kral, Oliver Turvey e Max Chilton.
Quanto aos carros da Ocean Racing, Johnny Cecotto começou bem a prova, subindo para nono na partida e por aí ficando nas primeiras voltas colado a Max Chilton. A luta por uma posição pontuável acabou por ser desfeita, primeiro devido a problemas na mudança de pneus e, depois, com problemas de motor que o obrigaram a abandonar a meio da corrida. Quanto a Kevin Mirocha, o jovem piloto da Ocean esteve a prova sempre por posições da segunda metade da tabela, subindo no entanto diversas posições à medida que os outros pilotos iam encontrando problemas. Numa prestação bastante positiva e sem cometer erros, acabou a prova em 11º.
Entre as prestações negativas desta prova, nota para a de Jules Bianchi, que voltou a ser penalizado por tentativa de ultrapassagem falhada a Giedo van der Garde na luta pelo quarto posto, batendo-lhe na traseira. O piloto francês não viria a sair das suas boxes, no entanto, evitando uma penalização de travessia nas boxes devido ao seu toque em van der Garde. E, muito provavelmente, também a uma penalização por falsa partida...
Num evento em que os companheiros de equipa estiveram em muitos casos de 'candeias às avessas', Sam Bird e Marcus Ericsson foram os mais evidentes nesta prova, lutando entre si de forma mais musculada com diversos toques, o que acabou por resultar na quebra da asa traseira de Marcus Ericsson na saída do túnel e obrigando à entrada do safety car a 11 voltas do fim.
Fonte: AutoSport
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