A Stock-Car Megastore, com Pedro Fins e Nuno Santos, teve um início de época difícil, com os pilotos a não conseguirem os resultados que desejavam na primeira prova da Transit Trophy que se disputou este último fim de semana no Autódromo do Estoril.
Como se não bastasse o não terem tido o melhor set-up na Ford Transit, alguns toques mais ou menos violentos por parte dos adversários não permitiram melhor que um quinto e um segundo lugares nas duas corridas do fim de semana.
As dificuldades começavam logo no Sábado, com o set-up da carrinha a não ser o ideal, como explica Pedro Fins: “Logo nos treinos não conseguimos impor o ritmo que gostaríamos, e tanto nos primeiros cronos como nos segundos não conseguimos ir além do quarto melhor tempo. Na primeira corrida o Nuno fez um excelente início de corrida, mas quando já seguia na terceira posição sofreu um violento toque do Rui Azevedo (Daro) na travagem para a curva 1, caindo assim para a sétima posição. Ainda houve tempo para recuperar até à quinta posição final, e ficar a apenas umas décimas da melhor volta da corrida, mas sem o toque tínhamos condições de terminar a primeira corrida no pódio”.
Para a segunda corrida, no Domingo, Pedro Fins sofreria um novo toque que quase deitava tudo a perder, “tentamos melhorar o set-up da carrinha, mas apenas nas primeiras voltas senti a carrinha melhor. Consegui chegar ao segundo lugar, logo atrás do Filipe Martins (Auto Rabal), mas voltamos a sentir o mesmo problema, e tive que me concentrar em segurar o segundo lugar, uma vez que era cada vez mais complicado curvar para a esquerda, em todas a curvas para a esquerda perdia muito tempo. Para piorar tudo isto, ainda sofri por duas vezes dois violentos toques no final na recta da meta, primeiro do Valter Cardoso (Beta), e mais tarde outro, esse sim bastante mais violento do José Pedro Leite (CAM), o que ainda deixou a carrinha bastante pior. Com muita dificuldade lá consegui terminar a corrida no segundo lugar”.
Apesar de todos estes contratempos o resultado final não foi totalmente negativo, “O fim de semana não foi de todo aquele que desejávamos, mas tendo em conta que nunca tivemos o melhor set-up, acho que acabamos por fazer duas corridas interessantes. Agora resta-nos fazer um trabalho de casa perfeito, para que possamos estar ao nosso melhor nível já na próxima prova”.
A próxima prova será a Rampa da Falperra, a 21 e 22 de Maio.
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