O responsável pela Ford of Europe Motorsport, Gerard Quinn diz que os planos a longo prazo por parte da FIA, do regresso dos ralis do estilo resistência, poderá forçar os pilotos privados a deixarem de participar em alguns ralis.A FIA está a ponderar o regresso dos antigos ralis considerados de resistência, ralis de pelo menos 800 km competitivos, correndo para o que poderia tornar-se um formato de semana na América do Sul, Médio Oriente e na Escandinávia. Quinn diz que o custo deste tipo de ralis podem ser bastante proibitivos, e podem mesmo reduzir as listas de inscritos para provas do WRC.
Quinn disse: "No México, houve nove Fiestas RS WRC e um número pequeno de Fiestas S2000, e apenas dois deles eram da Ford como fabricante. O que me preocupa é que se vamos fazer ralis longos, em países caros e com todas as despesas recorrentes do transporte de material de competição e dos carros, alguns desses pilotos particulares podem desaparecer e podemos acabar com uma dúzia de carros na lista de inscritos. Temos de construir algo sustentável. "
Quinn acrescentou que não era contra a expansão do campeonato do mundo para países mais distantes, mas acrescentou que o valor monetário e a colheita dos ralis certos quanto à sua escolha, são as chaves para o sucesso.
"Eu concordo com Jean Todt, quando diz que precisamos ir para outros continentes para ter um verdadeiro campeonato mundial", disse Quinn. "No entanto, precisamos de ter em conta os custos, precisamos torná-los mais acessíveis e precisamos ter a certeza que estamos em países que vêm até à marca. E os ralis que não merecem estar no campeonato, não deveriam estar lá, simplesmente porque sempre fizeram parte do lote de ralis escolhidos. "
As evidências actuais levam Quinn a pensar que não há tanta adesão aos ralis fora da Europa, visto que o Rally do México deste mês começou com 24 carros, e no Rali da Jordânia no proximo mês estão previstos cerca de 31 viaturas de competição.
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