Várias equipas aproveitaram estes últimos dias para efectuarem as últimas afinações nos carros que vão alinhar na edição deste ano do Vodafone Rali de Portugal, antes do início dos reconhecimentos. E não foram só as equipas de fábrica a fazê-lo, uma vez que dois pilotos portugueses também o fizeram, com o objectivo de apreenderem os carros que vão guiar pela primeira vez na terceira prova do Campeonato do Mundo de Ralis de 2011.
Embalada pelo recente triunfo no México, a Citroën Total World Rally Team esteve quatro dias em testes próximo de Faro, com os dois Sebastien – Loeb e Ogier – em acção dois dias cada um para prepararem o Citroen DS3 WRC para a primeira prova europeia da temporada em terra.
A equipa Ford Abu Dhabi Rally Team também efectuou testes nos arredores de Tavira, com Mikko Hirvonen e Jari-Mati Latvala a trabalharem durante cinco dias, na tentativa de recuperarem a eficácia da Suécia, onde a marca conseguiu um importante triunfo.
Um outro Ford Fiesta WRC esteve em acção, guiado pelo campeão nacional em título, Bernardo Sousa, que, pela primeira vez, teve oportunidade de guiar um WRC.
«Foi a primeira vez que conduzi o carro desta nova geração. Fi-lo durante cerca de 50 km e penso que foi um teste muito produtivo, já que deu para perceber que a maior diferença reside no motor, que tem turbo e como tal mais potência do que o utilizado no S2000. O objectivo é terminar a prova e fazer quilómetros com este novo carro»
O Vodafone/Rali de Portugal vai marcar a estreia do Mini John Cooper Works S2000, que antecede o aparecimento do WRC, o que acontecerá na Sardenha. Em acção vão estar dois Mini, o primeiro nas mãos do brasileiro Daniel Oliveira e o segundo guiado pelo bi-campeão mundial de Produção e tetra campeão nacional, Armindo Araújo, entusiasmado por fazer a estreia do carro perante o seu público.
«Tentámos encontrar as afinações ideais, mas tivemos de parar cedo, porque tivemos um problema de motor. A equipa está a procurar perceber o que sucedeu, mas temos outro motor para o rali, que é melhor que aquele que testámos a semana passada. Não havia nada de especial para testar e apenas tentámos sentir o carro e fazer o maior número de quilómetros possível. Sei que não podemos lutar com os WRC e não temos nada a provar, pelo que apenas queremos saber como se comporta o carro»
Seguem-se os reconhecimentos, antes do “shakedown” e da Super Especial de abertura marcada para Lisboa, onde o rali regressa após 37 anos de ausência.
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