O piloto da Repsol Honda, satisfeito com os Testes oficiais de Sepang, tem agora pela frente uma última sessão de trabalho no Qatar antes do início da época.
O início do Campeonato está cada vez mais perto e Dani Pedrosa, bem como os seus companheiros de equipa na Repsol Honda Team Casey Stoner e Andrea Dovizioso, mostraram estar em boa forma durante a pré-época. O jovem da Repsol Honda está confiante com a moto depois de não ter sofrido qualquer lesão ou problemas técnicos até ao momento e ao contrário do que se passou em anos anteriores.
Desde o primeiro teste em Valência, em Novembro de 2010, até ao último realizado em Sepang, onde é que melhoraste mais a tua moto?
“A moto não mudou muito, pelo que tentámos melhorar os pontos mais críticos, como a travagem ou electrónica.”
Que avaliação fazes do último teste em Sepang?
“O melhor deste ano, e ao contrário dos últimos em que tivemos de desenvolver a moto durante o Campeonato, é que temos uma base melhor. Vamos começar esta época com uma preparação muito positiva que nos vais permitir encarar a primeira corrida do Campeonato com bom nível de prestação.”
Ainda há algo a fazer no teste do Qatar, ou será usado apenas para preparação da primeira corrida do ano?
“Há sempre coisas a fazer, mas o principal objectivo do teste do Qatar será aprender a tirar o máximo partido da afinação que vamos usar na corrida. Se as condições da pista estiverem boas poderemos tirar partido disso.”
No Grande Prémio do Qatar os treinos não vão ser à mesma hora da corrida. Na quinta e no sábado vão treinar às 20h00 e na sexta-feira às 21h00. Achas que isto vai tornar o teste ainda mais importante para a preparação para a corrida que terá lugar às 22h00?
“Sim, é claro, as horas das sessões de treinos não são as melhores, pelo que a melhor simulação que podemos fazer será no teste que teremos uns dias antes da prova. De todas as formas, como a pista estará suja, será difícil fazer uma comparação. Com o passar do dia as motos vão limpar a pista e as condições deverão melhorar. Estes testes são úteis para ver que tempos conseguimos fazer.”
Chegar ao Qatar na condição em que estás depois de positiva pré-época deverá ser uma motivação especial, se bem que o Qatar é uma jornada especial devido às condições particulares em que tem lugar...
“O Qatar é uma corrida muito diferente porque é feita à noite, com horário diferente onde temos de prestar mais atenção aos detalhes, como pneus. Mas assim que começarmos a corrida valerá 25 pontos, como em qualquer outro circuito, pelo que temos de tentar lutar por eles.”
Pode dizer-se que começas a época mais optimista e confiante que sempre?
“Tive pré-épocas difíceis nos últimos anos, devido à moto, lesões, etc. Contudo, este Inverno conseguimos ter uma moto melhor preparada e por isso tivemos menos problemas. Ainda há um teste pela frente, mas esperamos que tudo esteja bem e que tenhamos um bom início de ano.“
Estás fisicamente recuperado da tua lesão?
“Estou bem. É claro que o meu ombro não está exactamente como dantes, mas espero sentir-me bem para a primeira corrida, que é onde vou saber o nível a que estou. Fiz muitas voltas neste Inverno, mas ainda não fiz a distância completa de corrida.”
Sendo a única equipa com três pilotos, é claro que o elevado nível da Repsol Honda Team está a forçar os demais a melhorarem o ritmo. Olhando para a pré-época, este Campeonato pode ser muito, muito rápido...
“Vamos ver conforme o tempo for passando. É difícil dizer o que vai acontecer. Só sabemos que vamos ter corridas muito disputadas, que todos vão dar o seu melhor. Será mais ou menos como nos anos anteriores, mas é claro que haverá duras lutas pelas melhores posições. Como se viu na pré-época, haverá muita competitividade.”
Após o último teste na Malásia consideras que a moto está um degrau acima das outras?
“Não, creio que neste momento a moto está a responder bem, mas não creio que esteja acima das demais. No passado vimos que a nosso moto é boa e rápida, mas o importante no Campeonato não é o que acontece num circuito, mas sim em muitos. Em algumas áreas a nossa moto está melhor e noutras áreas há outras motos que estão melhores. No fim de contas, o importante é o equilíbrio.”
O que podes dizer da embraiagem, travagem de motor e nova suspensão?
“Não testei nada novo no que toca à embraiagem. Tentámos melhorar a travagem de motor. Em comparação com a Ducati o Casey [Stoner] diz que a moto é muito diferente nessa área e parece não estar tão confortável como antes, pelo que vamos tentar usar a experiência dele para melhorar a moto. Desta forma poderemos travar antes da entrada em curva e isso vai melhorar os nossos tempos por volta. Testámos a nova suspensão em várias ocasiões e ainda não deu os 100%, mas tem muito potencial. Permite-nos melhorar a travagem e a tracção, mas ainda nos dão algum coice. Creio que, com tempo, a vamos poder usar.”
Comunicado de imprensa Repsol Media ServiceFonte: MotoGP
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